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BB Seguridade fecha trimestre com lucro mais enxuto

Fonte: Valor Econômico

SÃO PAULO - (Atualizada às 11h56) A BB Seguridade, holding de seguros do Banco do Brasil (BB), registrou lucro ajustado de R$ 907,389 milhões no primeiro trimestre de 2018, queda de 8,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro líquido ficou em R$ 886,499 milhões, com baixa de 10,7%.

De acordo com o relatório da administração, apesar do crescimento de 3,5% no resultado operacional combinado das empresas do grupo, o lucro líquido foi fortemente influenciado pela retração da taxa Selic, o que levou o resultado financeiro combinado a uma queda de 37,3% em relação a um ano antes, a R$ 185 milhões.

O volume total de prêmios emitidos de seguros, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização somou R$ 12,732 bilhões no primeiro trimestre, com queda de 13,9% na comparação anual. No segmento SH (vida, habitacional e rural), os prêmios cresceram 4,7%, com destaque para a alta de 76,4% no seguro prestamista. Já no SH2 (patrimônio e automóvel), houve expansão de 1,3%, com alta de 4,7% em automóveis.

As reservas técnicas de previdência ficaram em R$ 241,069 bilhões, com alta de 15,6%. A arrecadação com títulos de capitalização totalizou R$ 1,151 bilhão, incremento de 23,3%.

A BB Seguridade apontou ainda que as provisões técnicas de previdência atingiram R$ 241,069 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 15,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro da Brasilprev aumentou 6,1%, a R$ 263,7 milhões.

O índice de resgates registrou queda de 0,7 ponto porcentual, atingindo 7,4% das reservas, “um dos níveis mais baixos dos últimos anos”, diz a empresa no relatório de administração.

A BB Seguridade afirma ainda que o crescimento do lucro foi sustentado pela evolução do resultado operacional não decorrente de juros, em virtude do aumento de 9,7% nas receitas com taxa de gestão e da melhora do índice de eficiência (-0,4 ponto). Esses efeitos foram parcialmente compensados pela queda do resultado financeiro.

No trimestre, o volume de contribuições de previdência apresentou baixa de 23,7%, influenciado principalmente pela queda no fluxo dos planos VGBL na modalidade de contribuição esporádica.

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