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Seguro no Brasil precisa se tornar um hábito

Fonte: Jornal do Brasil

Hoje, 14 de maio, é comemorado o Dia do Seguro. Temos muito o que comemorar, mas também aproveitamos a data para refletir sobre essa longa jornada que já percorremos e que ainda temos pela frente. Este mês, a atividade seguradora completa 210 anos de Brasil, e não poderíamos deixar de ressaltar a sua importância para o desenvolvimento do nosso país e, claro, para as famílias. Afinal, o seguro ajuda as pessoas e as empresas a se planejarem com a confiança necessária para desenvolverem projetos e sonhos.

De 1808 – data da abertura dos portos ao comércio internacional, quando foi emitida a primeira apólice para cobrir os riscos das embarcações e das mercadorias – aos dias de hoje, o seguro evoluiu e muito. De lá para cá, produtos e serviços foram lançados para atender novos clientes em suas necessidades pessoais e empresariais em diversas áreas, tais como residências, carros, saúde, vida, planos de previdência privada, dental e até em viagens.

Apesar da relevância na vida de uma pessoa ou empresa, o seguro ainda precisa ser mais difundido e compreendido no Brasil. O seguro se reinventa a cada ano, acompanha as novas tecnologias e segue as tendências mundiais, como longevidade (que leva a novos modelos de negócios), aos riscos cibernéticos, da internet das coisas, da economia compartilhada, da evolução da telemetria e, evidentemente, das mudanças climáticas. O universo digital evolui rapidamente e amplia as relações de consumo na mesma velocidade.

O Brasil é um país de oportunidades para o seguro. Prova disso é o aumento da participação do mercado segurador no PIB, que saltou de 2% no início dos anos 2000 para mais de 6% em 2017. Mesmo com esse desempenho, ainda existe um abismo entre a atividade do setor e a economia do país. Estamos mais fortes e preparados do que em décadas anteriores. Hoje, o Brasil responde por 2% de participação nos prêmios globais e é o 14º mercado segurador do mundo, com condições de atingir a oitava colocação em 2020. Ainda assim temos muito a crescer, sempre lembrando que se trata de uma cultura de médio e longo prazo, ainda que o seguro ganhe maior relevância no curto prazo. O seguro precisa se tornar um hábito.

Cada vez mais o mercado de seguros se empenha em desenvolver produtos e serviços adequados às novas tendências sociais e demográficas, como a maior longevidade da população brasileira e a crescente necessidade de pessoas e empresas de participarem dos modelos de previdência e saúde, complementando a ação do Estado nesses setores, mas ainda existe um potencial enorme e um grande mercado a ser alcançado.

Estima-se que 180 milhões de pessoas não têm plano odontológico; 150 milhões não têm plano de Saúde; 120 milhões estão sem seguro de vida e acidentes pessoais; 60 milhões de residências estão descobertas; e 38 milhões de automóveis sem proteção. Ainda temos um grande desafio de comunicarmos o papel do seguro como importante pilar econômico, sua relevância e impacto na sociedade, além de estarmos disponíveis em múltiplos formatos e realidades.

Estamos presentes na vida das pessoas em todos os momentos da sua história. Do nascimento à transformação de uma família, da conquista do carro à tranquilidade na viagem dos sonhos. Fazemos parte das conquistas, amparamos nas perdas e garantimos o futuro.

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