Breaking News

Seguro popular: o ovo ou a galinha?

Fonte: Auto Papo

Seguro popular é uma proposta aos carros com mais de dez anos de fabricação, que as companhias de seguro sequer aceitam emitir apólice de cobertura. Assunto está sendo discutido há anos

Pouca gente faz seguro do automóvel porque ele é caro, ou ele é caro porque pouca gente faz? Para tentar resolver essa história do ovo ou da galinha aplicada ao seguro do automóvel, surgiu no inicio desse ano a ideia do “seguro popular”.

O custo cobrado por uma companhia seguradora para emitir a apólice que dá cobertura a um automóvel é relativamente elevado, pois o mercado brasileiro não adere em volumes semelhantes aos de outros países. Calcula-se que apenas 30 a 35% dos veículos que rodam no Brasil estejam protegidos por seguro.

Além disso, uma grande parte da nossa frota é de veículos “velhinhos” e estes não são cobertos pelas seguradoras. Imaginou-se então criar um tipo de “seguro popular” destinado principalmente aos carros com mais de dez anos de fabricação, que as companhias de seguro sequer aceitam emitir apólice de cobertura.

A emissão desta apólice teria custo até 30% inferior ao tradicional, pois o reparo do veículo acidentado também custaria menos para a seguradora. O que mais pesa para consertar um carro que sofreu um acidente é o custo das peças de reposição. No seguro tradicional é obrigatório o uso de peças originais, adquiridas na concessionária. No seguro “popular”, a oficina poderia utilizar componentes não originais, fornecidos pelas lojas do setor (mercado paralelo). Dependendo da peça, ela poderia até ser adquirida no ferro-velho. O critério para a utilização destes componentes vem sendo analisado por seguradoras e oficinas, de modo a se garantir um mínimo de qualidade ao reparo.

Seriam também reduzidas algumas das obrigações da seguradora, como carro reserva, assistência 24 horas, hospedagem, viagem de volta e assim por diante. Como o assunto é polêmico e sujeito a “chuvas e trovoadas”, está sendo discutido há anos. Porém, as partes interessadas ainda não chegaram a um acordo.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario