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Seguro da seleção brasileira é o 3º maior

Fonte: Valor Econômico


A seleção brasileira tem o terceiro seguro mais caro entre os times que disputam a Copa do Mundo, atrás apenas da França e da Inglaterra. O seguro combinado dos jogadores brasileiros soma 1,1 bilhão de libras esterlinas (US$ 1,46 bilhão, de acordo com a cotação do dólar de ontem), contra US$ 1,9 bilhão da França e US$ 1,55 bilhão da Inglaterra, segundo uma pesquisa da especialista em seguros britânica Lloyds em parceria com o Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR). Na Copa de 2014, o seguro da seleção brasileira havia sido estimado em 448,3 milhões de libras.

A pesquisa mostra, por exemplo, que os atacantes são os jogadores mais valiosos na edição deste ano, com uma média aproximada de US$ 27 milhões em seguros, enquanto os meio-campistas contam com a maior porcentagem do valor segurado (38%). Jogadores entre 18 e 24 anos tem a maior média de valor segurado, de aproximadamente US$ 28 milhões.

O estudo usou salários e receitas de patrocínios dos jogadores, juntamente com uma coleção de indicadores adicionais para construir um modelo econômico que estima a renda dos jogadores até a aposentadoria. Essas projeções formaram a base para avaliar os valores segurados por idade, posição e nacionalidade.

A análise contou com dados anônimos de salário de jogadores para cada uma das 32 equipes participantes da Copa do Mundo, com o apoio da consultoria Sporting Intelligence. Os dados de patrocínio foram obtidos de várias fontes públicas, incluindo a lista da revista Forbes. Como os dados são anônimos, não há informação individuais, como por exemplo qual jogador tem o seguro mais caro.

Ainda assim, é possível dizer que o seguro médio de um jogador brasileiro é maior do que a somatória de todo o elenco do Panamá, por exemplo, que tem a seleção com seguro mais barato, entre os 32 times competidores (17,7 milhões de libras).

Se estes valores de seguros se refletirem no campo, o Lloyd's prevê que o Brasil avança até as quartas de final, perdendo para a Inglaterra, uma seleção mais jovem, e, portanto, mais valiosa. Usando esse critério, a França seria a campeã do torneio, vencendo a Alemanha na final. Análise similar foi realizada pela seguradora antes da Copa do Mundo de 2014, a qual acertou a previsão de que a Alemanha seria vitoriosa.

Para Marco Castro, diretor da Lloyd's no Brasil, a pesquisa é um exemplo de como a indústria de seguros usa uma variedade de técnicas de modelagem para prever resultados. "Estamos muito satisfeitos em ver que a seleção brasileira está em boa companhia entre os favoritos quando se trata de valor segurado. Tenho certeza que o Brasil será um dos fortes desafiantes", comenta. "A diferença entre o valor segurável entre o topo e o piso da tabela é impressionante, com as seis maiores seleções valendo mais do que as outras 26 juntas", acrescenta Victoria De'Ath, representante do Lloyds em Londres.

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