Fenacor suspende Sincor-RJ por dois anos
Sindicato deixa de participar das decisões e das remessas emitidas pela Federação. Em contrapartida, entidade perde segundo maior estado em produção do mercado
Desde o dia 1º de novembro, o Sincor-RJ – Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado do Rio de Janeiro está suspenso da Fenacor – Federação Nacional dos Corretores de Seguros. A decisão foi tomada em assembléia realizada com os sindicatos dos demais estados brasileiros, no dia 23 de outubro e valerá por dois anos. Na ocasião, 22 sindicatos votaram a favor e três contra a suspensão do sindicato carioca que se absteve de votar. Caso o Sincor-RJ não se retratasse perante o mercado sobre o editorial publicado na revista Previdência & Seguros, nº 602, ano 69, Julho/Agosto/2008, até o dia 31 de outubro, o sindicato seria suspenso. E assim foi feito. No sábado, às 12h45, um e-mail foi mandado a todos os sindicatos informando o desligamento do Sincor-RJ.
O presidente da Fenacor, Roberto Barbosa, lamenta a suspensão de um sindicato tão importante como o do Rio de Janeiro, o segundo maior em produção do mercado de seguros. “Nós estamos abertos para diálogo. Caso o Sincor-RJ tenha interesse, a diretoria da Fenacor examinará o pedido e convocará uma nova assembléia para desmanchar esta situação”, antecipou Barbosa.
Na opinião do presidente, todos perdem com isso: o mercado de seguros brasileiro, os corretores cariocas e as lideranças do setor. A partir da suspensão, o sindicato carioca deixa de participar de todas as decisões da Fenacor, de receber as remessas de recursos feitas pela Federação e também do recadastramento dos corretores de seguros. “É como se o Sincor-RJ não existisse”, ressalva. Entretanto, ele alega que as decisões da Fenacor não cabem ao presidente, mas a toda sua diretoria.
Visão totalmente contrária tem o presidente do Sincor-RJ, Henrique Brandão. Para ele, o Sindicato e os corretores cariocas não perdem em nada. “A guerra começou hoje. Nós já tomamos todas as providências necessárias”, adianta ele sem informar quais foram as medidas adotadas. De acordo com Brandão, ele não teria entrado nesta discussão caso tivesse sido informado do possível acordo feito entre a Fenacor e o Banco do Brasil. “Eles não querem conhecer o corretor de seguros. A BB Corretora quer pegar os nossos clientes e colocá-los dentro do Banco do Brasil”, alerta.
O impasse teve início após a grande imprensa e os veículos especializados divulgarem um possível acordo da Fenacor com o Banco do Brasil e suas empresas. Porém, a Federação nega a existência de um “acordo formal”. “A BB Seguros quer conhecer o corretor de seguros. Nenhuma seguradora precisa fazer acordo com a Fenacor para que o corretor passe a comercializar seus produtos. Nós só estamos ajudando a BB Seguros a entender o corretor”, explica Barbosa.
Ao que se parece houve falha de comunicação entre as partes. De um lado, a Fenacor reclama que o presidente do Sincor-RJ, ao invés de procurar a Federação, se pronunciou por meio da revista do sindicato. Do outro, Brandão contesta a atitude da entidade que emitiu uma notificação extrajudicial antes de ouvir ou ligar para o sindicato carioca. “Há mais de 20 anos lutamos contra a BB Corretora. Este era um dogma da Fenacor. O próprio Barbosa já fez várias ações em nome da Federação”, lembra Brandão.
Em entrevista exclusiva ao CQCS, o presidente da Fenacor garante que o Sincor-RJ participou de todas as assembléias onde foi discutido o assunto, que nenhuma decisão foi tomada às escondidas e que Brandão até elogiou a iniciativa. “O Sincor-RJ esteve presente em todas as assembléias, só não participou das reuniões da diretoria da Fenacor, pois nela o sindicato não tem assento. O mais grave disso é que foi um amigo da gente que poderia ter falado conosco por e-mail ou ter nos telefonado”, lamenta Barbosa. Porém, Brandão afirma que o sindicato carioca não foi comunicado.
Retratação
Após o impasse entre Fenacor e Sincor-RJ sobre o acordo com o Banco do Brasil, a Federação exigiu que o sindicato carioca fizesse uma carta de retratação perante o editorial publicado na revista Previdência & Seguros e que deveria ser escrita por ambos. Na semana passada, a advogada do Sincor-RJ entregou a versão da carta do sindicato à Fenacor. Em seguida, a entidade redigiu uma nova carta que Brandão não assinou por orientação da diretoria do Sincor-RJ. Com isso, o prazo se esgotou e a suspensão foi concretizada.
Desde o dia 1º de novembro, o Sincor-RJ – Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado do Rio de Janeiro está suspenso da Fenacor – Federação Nacional dos Corretores de Seguros. A decisão foi tomada em assembléia realizada com os sindicatos dos demais estados brasileiros, no dia 23 de outubro e valerá por dois anos. Na ocasião, 22 sindicatos votaram a favor e três contra a suspensão do sindicato carioca que se absteve de votar. Caso o Sincor-RJ não se retratasse perante o mercado sobre o editorial publicado na revista Previdência & Seguros, nº 602, ano 69, Julho/Agosto/2008, até o dia 31 de outubro, o sindicato seria suspenso. E assim foi feito. No sábado, às 12h45, um e-mail foi mandado a todos os sindicatos informando o desligamento do Sincor-RJ.
O presidente da Fenacor, Roberto Barbosa, lamenta a suspensão de um sindicato tão importante como o do Rio de Janeiro, o segundo maior em produção do mercado de seguros. “Nós estamos abertos para diálogo. Caso o Sincor-RJ tenha interesse, a diretoria da Fenacor examinará o pedido e convocará uma nova assembléia para desmanchar esta situação”, antecipou Barbosa.
Na opinião do presidente, todos perdem com isso: o mercado de seguros brasileiro, os corretores cariocas e as lideranças do setor. A partir da suspensão, o sindicato carioca deixa de participar de todas as decisões da Fenacor, de receber as remessas de recursos feitas pela Federação e também do recadastramento dos corretores de seguros. “É como se o Sincor-RJ não existisse”, ressalva. Entretanto, ele alega que as decisões da Fenacor não cabem ao presidente, mas a toda sua diretoria.
Visão totalmente contrária tem o presidente do Sincor-RJ, Henrique Brandão. Para ele, o Sindicato e os corretores cariocas não perdem em nada. “A guerra começou hoje. Nós já tomamos todas as providências necessárias”, adianta ele sem informar quais foram as medidas adotadas. De acordo com Brandão, ele não teria entrado nesta discussão caso tivesse sido informado do possível acordo feito entre a Fenacor e o Banco do Brasil. “Eles não querem conhecer o corretor de seguros. A BB Corretora quer pegar os nossos clientes e colocá-los dentro do Banco do Brasil”, alerta.
O impasse teve início após a grande imprensa e os veículos especializados divulgarem um possível acordo da Fenacor com o Banco do Brasil e suas empresas. Porém, a Federação nega a existência de um “acordo formal”. “A BB Seguros quer conhecer o corretor de seguros. Nenhuma seguradora precisa fazer acordo com a Fenacor para que o corretor passe a comercializar seus produtos. Nós só estamos ajudando a BB Seguros a entender o corretor”, explica Barbosa.
Ao que se parece houve falha de comunicação entre as partes. De um lado, a Fenacor reclama que o presidente do Sincor-RJ, ao invés de procurar a Federação, se pronunciou por meio da revista do sindicato. Do outro, Brandão contesta a atitude da entidade que emitiu uma notificação extrajudicial antes de ouvir ou ligar para o sindicato carioca. “Há mais de 20 anos lutamos contra a BB Corretora. Este era um dogma da Fenacor. O próprio Barbosa já fez várias ações em nome da Federação”, lembra Brandão.
Em entrevista exclusiva ao CQCS, o presidente da Fenacor garante que o Sincor-RJ participou de todas as assembléias onde foi discutido o assunto, que nenhuma decisão foi tomada às escondidas e que Brandão até elogiou a iniciativa. “O Sincor-RJ esteve presente em todas as assembléias, só não participou das reuniões da diretoria da Fenacor, pois nela o sindicato não tem assento. O mais grave disso é que foi um amigo da gente que poderia ter falado conosco por e-mail ou ter nos telefonado”, lamenta Barbosa. Porém, Brandão afirma que o sindicato carioca não foi comunicado.
Retratação
Após o impasse entre Fenacor e Sincor-RJ sobre o acordo com o Banco do Brasil, a Federação exigiu que o sindicato carioca fizesse uma carta de retratação perante o editorial publicado na revista Previdência & Seguros e que deveria ser escrita por ambos. Na semana passada, a advogada do Sincor-RJ entregou a versão da carta do sindicato à Fenacor. Em seguida, a entidade redigiu uma nova carta que Brandão não assinou por orientação da diretoria do Sincor-RJ. Com isso, o prazo se esgotou e a suspensão foi concretizada.
Fonte CQCS
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