Brasileiro desconfia de seguradora, mas crê no corretor
Apenas 44% dos brasileiros confiam nas seguradoras, o que demonstra que os clientes ainda têm certo receio e sentem falta de transparência na indústria.
A conclusão é da pesquisa ‘O consumidor do futuro’, da IBM e divulgada no seminário da Fenaprevi, realizado quinta-feira passada em São Paulo.
Roberto Ciccone, responsável pela área de seguros da multinacional, sustenta que esse dado é relevante para que as seguradoras desenvolvam ações capazes de conquistar o consumidor, como ter contratos mais claros, sem deixar dúvidas quanto ao que está sendo garantido.Segundo o executivo, diante do clima de desconfiança do cliente frente à idoneidade da seguradora, o corretor ganha um destaque especial como ponto de contato e referência do consumidor em relação ao produto e à seguradora. “O brasileiro confia mais no corretor do que na seguradora.
Cerca de 40% dos entrevistados demonstraram insatisfação com as companhias, principalmente no tratamento dado no momento do sinistro. No geral, o brasileiro é avesso ao risco”, argumentou o executivo.Ele contou ainda que 76% dos brasileiros entrevistados vêem a honestidade e a confiança como características essenciais para a contratação de um serviço de seguro, sendo mais importantes que o preço e a inovação de produtos.
Outro resultado da pesquisa mostra que é preciso ampliar a segmentação dos clientes para critérios além dos socioeconômicos.Para Roberto Ciccone, isso é necessário porque o brasileiro busca conveniência, preferindo produtos customizados, mesmo que tenha de pagar mais por eles.[7]Outras atitudes mais evidentes nos brasileiros em relação a seguros são a boa aceitação para coberturas abrangentes (88%), a aprovação a ações de prevenção de acidentes (87%) e a visão positiva em centralizar os seguros em uma única companhia (85%).
A conclusão é da pesquisa ‘O consumidor do futuro’, da IBM e divulgada no seminário da Fenaprevi, realizado quinta-feira passada em São Paulo.
Roberto Ciccone, responsável pela área de seguros da multinacional, sustenta que esse dado é relevante para que as seguradoras desenvolvam ações capazes de conquistar o consumidor, como ter contratos mais claros, sem deixar dúvidas quanto ao que está sendo garantido.Segundo o executivo, diante do clima de desconfiança do cliente frente à idoneidade da seguradora, o corretor ganha um destaque especial como ponto de contato e referência do consumidor em relação ao produto e à seguradora. “O brasileiro confia mais no corretor do que na seguradora.
Cerca de 40% dos entrevistados demonstraram insatisfação com as companhias, principalmente no tratamento dado no momento do sinistro. No geral, o brasileiro é avesso ao risco”, argumentou o executivo.Ele contou ainda que 76% dos brasileiros entrevistados vêem a honestidade e a confiança como características essenciais para a contratação de um serviço de seguro, sendo mais importantes que o preço e a inovação de produtos.
Outro resultado da pesquisa mostra que é preciso ampliar a segmentação dos clientes para critérios além dos socioeconômicos.Para Roberto Ciccone, isso é necessário porque o brasileiro busca conveniência, preferindo produtos customizados, mesmo que tenha de pagar mais por eles.[7]Outras atitudes mais evidentes nos brasileiros em relação a seguros são a boa aceitação para coberturas abrangentes (88%), a aprovação a ações de prevenção de acidentes (87%) e a visão positiva em centralizar os seguros em uma única companhia (85%).
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