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Porto descarta corretor em agências do Itaú Unibanco

Fonte: Jornal do Commercio - RJ
O vice-presidente da Porto Seguro, Fabio Luchetti, afirma que a seguradora não tem a intenção de colocar corretores de seguros dentro das agências bancárias do Itaú Unibanco, com o qual se associou recentemente. Não parece o mais eficaz, porque o universo de corretores é muito maior do que o de agências. "Nossa preocupação inicial é que as agências não abordem clientes que já sejam segurados por intermédio de nossos corretores. Queremos proteger os clientes de corretores", garante o executivo.

Ele assinala que as companhias pretendem integrar todo o departamento comercial, para expandir o mercado e fortalecer as marcas. Fabio Luchetti diz que o primeiro passo é uma reestruturação interna. A princípio, será feita a consolidação da área comercial, pois não faz sentido manter equipes separadas falando com os mesmos corretores e clientes. Segundo ele, uma única equipe trabalhará as três marcas.

O vice-presidente da Porto Seguro diz ainda que nada será feito às pressas. Em primeiro lugar, as companhias estão analisando as melhores práticas de venda em banco, para buscar um posicionamento diferenciado e eficaz, comenta.

De acordo com Fabio Luchetti, o ideal é que as agências criem um ambiente favorável para a prospecção de clientes novos, contexto em que a inserção do corretor está em estudo. Nós somos muito ligados aos corretores e seria loucura trocarmos o certo pelo duvidoso, observa.

Para ele, as mudanças não afetarão os corretores, que, na pratica, terão três marcas com estratégias distintas trabalhando juntas. O corretor ganha com isso. Minha mensagem para os corretores é: Tenham calma e tranquilidade. Vamos pensar grande junto com a gente. Temos um mercado potencial muito grande e a certeza do sucesso em médio e longo prazo.

Fabio Luchetti assinala que a intenção não é fazer economia e, sim, distribuir da melhor forma possível os recursos humanos. Mas, na área comercial essa integração precisa ser rápida, até porque todos estão em campo. Em algumas outras áreas as equipes continuam atendendo de maneira particular, porque os sistemas muitas vezes são diferentes e as empresas não querem correr o risco de prejudicar os clientes.

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