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Allianz de olho em Pernambuco

Fonte: Diário de Pernambuco

A Allianz, maior seguradora do mundo, está de olho em Pernambuco.
O desenvolvimento econômico e o status de subsede da Copa do Mundo de 2014 chamaram a atenção do presidente da empresa no Brasil, Max Thiermann, que passou os dois últimos dias no Recife, para se atualizar sobre os negócios e conversar com corretores e segurados do estado. Para ele, a hora é de investir na região de "maior potencial" do país.

Em 2009, a Allianz registrou um crescimento de 20% em Pernambuco, com destaque para seguros de patrimônio e responsabilidade. O índice é superior à variação média do segmento (15%). Para este ano, a empresa espera ampliar o faturamento em 15% ou 20%, através da penetração no campo empresarial, que, hoje, representa apenas 10% dos seus clientes no estado.

De acordo com Max Thiermann, a ideia é aproveitar o progresso econômico - sobretudo do setor imobiliário - para lançar produtos diferenciados e aumentar a participação no mercado local.

O executivo considera que os seguros de infraestrutura e construção (seguro-garantia e seguroengenharia) são os mais adequados à região. "Oferecemos planos com preços que variam conforme o tamanho do empreendimento.

Esse é um diferencial da nossa empresa", explica.

Além das atuais obras no Recife e no Complexo Industrial de Suape, Thiermann vê com bons olhos os investimentos motivados pela Copa de 2014. A Allianz deve entrar na disputa não apenas pelos seguros referentes ao estádio em São Lourenço da Mata, mas, também, por aqueles que estiverem ligados a empreendimentos de apoio, como hotéis, restaurantes, estradas e hospitais. "Pretendemos ampliar a participação no segmento de infraestrutura e responsabilidade civil. Os turistas que viajam para assistir aos jogos pedem coberturas altas por acidentes, desde desmoronamentos até infecções causadas por alimentos." O terceiro foco da seguradora é o mercado de novas energias.

Em Pernambuco, as atenções estão voltadas para os parques eólicos, isto é, de geração de eletricidade através do vento. Os projetos nesse segmento, entretanto, devem exigir mais da Allianz. "São tecnologias novas, que estão começando a ganhar espaço.

Nos casos dos parques offshore (no mar), há dificuldades adicionais de instalação e manutenção.

As seguradoras ainda não têm muita noção para taxar os riscos desse tipo de empreendimento", avalia Thiermann. Em meio aos projetos de ampliação dos negócios nas áreas de infraestrutura e energia, a Allianz quer diversificar seus serviços. No segundo semestre, a empresa passará a oferecer seguros de saúde corporativos no Recife.

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