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Consumidor de seguro é diferente no Brasil, afirma consultoria

Fonte: Folha de São Paulo

A figura do corretor na distribuição e nas vendas de seguros ainda é forte no mundo todo, mas a internet ganha espaço. No Brasil, porém, o canal bancário é muito expressivo, embora os corretores tenham uma parcela significativa no setor.

Nos últimos 12 meses, mais da metade dos clientes no mundo compraram pela web. Embora expressiva, a procura por corretores começa a cair.

A conclusão é de estudo da Accenture com 3.555 pessoas em cinco países, além do Brasil. A pesquisa, que aborda o uso de canais por consumidores, expectativas de compra de serviços e mudança de prestadores será apresentada por Serge Callet, líder global para a área de seguros da Accenture, que está no país nesta semana.

"No Brasil, dois terços desse mercado estão nas mãos dos maiores bancos. Não ter acesso à distribuição bancária relega a companhia a resultados menos expressivos", diz Raphael de Carvalho, sócio no Brasil.

Enquanto no Reino Unido o ato de comprar ou renovar seguros por meio dos bancos só é feito por 14% dos clientes -e por 9% na Alemanha-, no Brasil o número sobre para 54%. A mesma operação on-line no Brasil é realizada por 19%, ante 70% no Reino Unido, segundo Callet.

O mercado brasileiro tem outras especificidades, de estruturação e regulatórias, como se viu pela melhor reação à crise mundial, diz Callet. O cenário torna improvável o aparecimento de uma nova empresa no país para atuar na internet.

"O Brasil está entre os países onde o comércio eletrônico mais cresce. Pode até ocorrer a entrada de um novo player para operar por meio da web, mas não como algo transformador. Vejo a internet mais como oportunidade de novas vendas", afirma Carvalho.

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