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Presidente da CVG-RJ fala sobre projeto que cria agenciadores de seguros

O estudo tem a chancela e assinatura das três entidades interessadas no assunto: CVG-RJ, Fenaprevi e Fenacor

“Eu não tinha interesse em criar polêmica com quem quer que seja. Não é do meu feitio e quem me conhece sabe disso. Sou um homem de perfil conciliador. Ainda mais quando as pessoas envolvidas são amigos meus de longa data, de trajetória de mercado e de luta pelo desenvolvimento do mesmo. São pessoas e entidades que fazem parte da minha história de vida e de mercado. Mas, ao ver circular pela internet mensagens apócrifas, notícias inverídicas e maldosas em sites e clippings do mercado, com intuito de criar uma falsa instabilidade entre entidades de respeito e entre profissionais do setor, me sinto na obrigação de vir a público esclarecer este lamentável episódio de conflito e desentendimento no qual fui envolvido sem jamais ter sido ouvido para prestar qualquer tipo de esclarecimento mediante acusações graves e irresponsáveis que estão sendo feitas à minha pessoa. O pior, é que nada disso contribui para a melhoria do mercado de seguros brasileiro, o que deve ser o objetivo principal das nossas entidades de representação. O diálogo franco e direto sempre foi o melhor caminho para encontrarmos soluções para os nossos problemas. Por isso, muito me estranhou a forma como o assunto agenciadores de seguros vem sendo tratado.

Para que não haja qualquer tipo de dúvida quanto a minha posição pessoal e como presidente do CVG-RJ sobre este tema de suma importância para o mercado de Seguros de Pessoas, achei por bem prestar alguns esclarecimentos sobre a nossa proposta:

A última destas mensagens a que tive acesso foi a que me deixou mais decepcionado e foi veiculada através do Informativo do Sincor-ES, pelo meu amigo há mais de 40 anos, Roberto Barbosa. Acredito que respondendo aos itens nela contido, estarei respondendo definitivamente a todos os demais ataques que foram feitos a proposta apresentada pelo CVG-RJ, juntamente com a Fenaprevi e Fenacor à Susep:

A) Em nenhum momento o CVG-RJ solicitou qualquer estudo de “agente”, embora o termo possa ter sido usado na mídia como sinônimo de “agenciador”;

B) O CVG-RJ solicitou à Susep estudo para voltarmos a usar os “agenciadores de seguros” que de acordo com o dicionário da Funenseg : “é o profissional autônomo ou assalariado, especializado na angariação de adesões de componentes às apólices de seguro de vida em grupo e ou acidentes pessoais coletivo“. Agenciamentos do mesmo dicionário: “Trabalho de convencimento feito junto a pessoas seguráveis a fim de que elas firmem a adesão, por meio de cartão proposta (agora proposta de adesão), ao seguro de vida em grupo e/ou acidentes pessoais coletivo total ou parcialmente contributário;”

C) O Decreto Lei 73 estabelece o pagamento de comissão de corretagem, e em nenhum momento se falou neste assunto que continua em vigor;

D) Nossa intenção é e sempre será ampliar a distribuição do Seguro de Pessoas, que embora crescente, necessita de profissionais que possam oxigenar as apólices que se encontram paradas com envelhecimento dos grupos;

E) No ofício encaminhado à Susep, consta a assinatura da Fenaprevi, entidade que congrega as seguradoras de Vida e Previdência, e da Fenacor, órgão que fiscaliza e controla os corretores de seguros, e, o Clube de Vida em Grupo do Rio de Janeiro, que conta com beneméritas corretoras de seguros, prestadores de serviço, seguradoras e mais de 800 sócios. Tudo foi feito dentro da maior transparência e entendimento e não em “conversas”, como afirma o Sr. Roberto Barbosa.

F) No ofício destas entidades à Susep falamos em regulamentar os “agenciadores”, pois o que se pretende é que estes profissionais possam receber diretamente dos corretores ou de seguradoras o seu percentual de agenciamento e não de corretagem de seguros, sem que isso possa se transformar em um vínculo empregatício.

G) Propusemos, ainda, que estes profissionais fizessem um curso na Escola Nacional de Seguros (Funenseg) e após aprovados recebessem uma certificação técnica, conforme determina a legislação.

O Sr. Roberto Barbosa, que eu julgava ser meu amigo há mais de 40 anos, não poderia nunca afirmar que eu, Lucio Marques, “mudei a conversa”. Que conversa, Roberto? O assunto foi discutido no mais alto nível com as entidades que compõem o arcabouço dos Seguros de Pessoas. O Sr. Superintendente da Susep, Paulo dos Santos, profissional que merece todo o nosso apreço, informou, em público, durante o almoço organizado pelo CVG-RJ em sua homenagem, que existe na Susep um grupo de trabalho estudando o assunto.

Para encerrar esta polêmica inexistente, que é fruto da imaginação de pessoas que sequer conhecem a retidão e seriedade da proposta apresentada à Susep, o CVG-RJ coloca à disposição dos interessados o teor da carta/ofício enviada à Susep com a assinatura dos três órgãos de representação: Fenacor, Fenaprevi e CVG-RJ.

Nós não tínhamos o menor interesse em polemizar sobre este assunto, que está sendo tratado pelas lideranças das partes envolvidas e pela Susep de forma criteriosa, respeitosa e na mais absoluta e total transparência que ele requer. Além do que, o teor deste estudo, e não de “conversas”, conforme afirma o Sr. Roberto Barbosa, está detalhado e assinado para quem desejar conhecê-lo e examiná-lo.

As portas do CVG-RJ, na Rua da Quitanda, 159/12º andar, o nosso telefone: 21-2203-9393 e e-mail ( cvgrj@cvgrj.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ) estão e estarão sempre à disposição para quem tiver interesse em contribuir com ideias e propostas, visando o desenvolvimento e o fortalecimento do nosso mercado e, em especial, do segmento de Pessoas, o qual o CVG-RJ representa há mais de 40 anos.

Deus ilumine todas as pessoas que de alguma forma estejam envolvidas neste tema da maior relevância para o Seguros de Pessoas, para que possamos chegar a um denominador comum, que atenda a todas as entidades e profissionais envolvidos na questão”.

Lucio Marques/Presidente do CVG-RJ

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