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Alckmin é contrário à nova estatal de seguro

Fonte: DCI

Candidatos ao governo paulista e ao Senado pelo PSDB se posicionaram, durante evento do setor, contrariamente à proposta da União

SÃO PAULO - O candidato ao governo paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e o colega de chapa Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), que disputa uma vaga no Senado, afirmaram ontem em São Paulo ser são contrários à criação de uma estatal de seguros pelo governo federal.

A manifestação aconteceu em reunião-almoço promovida pelo Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização do Estado (Sindiseg-SP) e pelo Sindicato dos Corretores de Seguro (Sincor-SP). "Eu sou contrário, acho que não há razão para criar mais uma estatal. Não vejo nenhuma razão para justificar isso. Se tiver uma razão vamos até avaliar, mas não vejo razão para se criar mais uma estatal num setor que tem um mercado muito dinâmico, mercado que responde bem, que está crescendo", avaliou Alckmin.

Colega de Orestes Quércia (PMDB) na disputa ao Senado pela chapa Unidos por São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) também manifestou-se contra a iniciativa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu serei absolutamente contra a tentativa de estatização do mercado de seguros no Brasil", disparou Nunes.

Alckmin lembrou ainda que foi pioneiro no estado ao criar um programa de seguro rural para o pequeno agricultor com 50% do prêmio pago pelo tesouro estadual e disse que pretende ampliar o programa, mas considera que esse movimento deveria ser acompanhado por uma política nacional. "Isso deveria vir no bojo de uma política nacional porque se você tem um seguro generalizado, amplo, você resolveria o problema do financiamento agrícola", expôs Alckmin.

Embora o evento tivesse caráter apartidário, já que os candidatos Aloizio Mercadante (PT) e Paulo Skaf (PSB) também serão convidados a dialogar com o setor de seguros, o presidente do Sindseg, Mauro Batista, abriu voto em favor da chapa tucana.

Campanha eleitoral

Alckmin minimizou as críticas de seus adversários de que não tem feito corpo-a-corpo com os eleitores na capital e no interior do estado. "Nos últimos dias fizemos: no domingo, Cachoeira Paulista, no sábado, São José dos Campos, na sexta, Araçatuba, Andradina, Avaré e Bebedouro. E em todas as cidades a gente faz visita a uma Santa Casa, a uma escola, e depois uma caminhada no centro da cidade. Hoje em toda cidade é caminhada, não tem mais comício. Campanha é caminhada. Nós fizemos, nos últimos 30 dias, mais de 30 municípios", comentou.

Alckmin disse que, no caso da construção do trem de alta velocidade (TAV) que ligará Rio de Janeiro e São Paulo, o estado não deve bancar a obra. "Concessão seria o ideal, ou parceria público privada (PPP), com o mínimo de dinheiro público", sugeriu.

Pirituba

Na noite de terça-feira, o candidato ao Senado Orestes Quércia acompanhou os colegas de chapa em mais uma reunião da chapa Unidos por São Paulo, em Pirituba, zona oeste da capital. Ele lembrou que, quando foi governador, implantou dois novos hospitais na região e criou a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). Reclamou ainda que o governo federal tem contingenciado recursos para estados e municípios.

"Hoje 41% da arrecadação do governo federal são oriundos de São Paulo, sendo que o retorno para o estado é de apenas 12%. Com isso, temos a prova real de que falta um verdadeiro representante dos interesses dos municípios paulistas", declarou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu demitir o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, e o diretor de Recursos Humanos, Pedro Magalhães.

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