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Faturamento cresce 19,7% em cinco meses

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Pelos números recém-divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), sem incluir o ramo saúde, o mercado de seguros brasileiro faturou R$ 34,242 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, registrando expansão nominal de 19,7% sobre igual período de 2009. Embora ainda expressivo, o ritmo de crescimento aponta para um arrefecimento na indústria de seguros, pela primeira vez no ano. Até abril, a alta fora de 22,5%. Em 12 meses, fechado em maio, o incremento cai para 18%, com receita de R$ 82,387 bilhões. Quando verificado o comportamento das vendas mês a mês, os dados da autarquia mostram que o desempenho do setor em maio foi o pior do ano, ao crescer apenas 9,2%, indicando uma tendência de queda, que pode ou não se confirmar à frente.

Nos meses anteriores, o mercado avançou acima de 20%.

Os dados da Susep mostram ainda que, de janeiro a maio deste ano, as seguradoras devolveram aos segurados (pessoas físicas e empresas) R$ 9,372 bilhões, alta de 9,9% ante os cinco primeiros meses do ano passado. O índice de sinistralidade, medido entre receita e indenizações pagas, recuou de 53% para 51% entre os períodos comparados. Já as despesas comerciais deram salto de 22,7%, para R$ 4,130 bilhões.

Sem o plano deVida Gerador de Benefício Livre (VGBL), cuja receita representa quase 40% do faturamento total do mercado, o crescimento da atividade de seguros desce para 13,5% nos cinco primeiros meses do ano. O produto captou R$ 13,350 bilhões, expansão de 30,8%. Nos seguros de pessoas, os prêmios alcançaram R$ 6,204 bilhões, evoluindo 15%. Nesta carteira, as apólices de vida subiram 10,8%, para R$ 3,588 bilhões. Já os seguros de acidentes pessoais, com R$ 1,140 bilhão, registraram aumento de 16,8% e o prestamista, 28,5%, com R$ 1,306 bilhão.

PATRIMÔNIO. No segmento patrimonial, o crescimento foi de 14,5% até maio, com prêmios na casa de R$ 3,015 bilhões. O destaque foi o ramo de riscos operacionais, que reagiram, ao crescer 14,2%. No acumulado até abril, crescera pequenos 3,6%. Os pacotes residenciais continuaram em alta (16,4%).

O mesmo foi verificado na cobertura de garantia estendida de eletrodomésticos e eletrônicos (47,2%), enquanto os riscos de engenharia permaneceram em queda livre (-38,7%).

O seguro de automóvel, incluindo a cobertura de responsabilidade civil facultativa, também cresceu bem de janeiro a maio: 17,4%, para R$ 7,540 bilhões.

No setor de transportes de mercadorias, os seguros avançaram 13,5%, para R$ 743,5 milhões. Já os seguros financeiros desabaram 29,8%, para R$ 260,2 milhões. Situação semelhante foi observada nos seguros de crédito (pessoal e comercial), cuja receita de R$ 171,6 milhões despencou 15,1%. O seguro rural também encolheu nos cinco primeiros meses do ano, ao faturar prêmios de R$ 237,3 milhões. A queda foi de 6,3%, sobre igual período de 2009.

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