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Veja dicas de especialistas sobre como escolher seu plano de previdência

Fonte: IG Economia

A palavra de ordem quando o assunto é previdência aberta – as opções oferecidas pelos bancos e corretoras - é flexibilidade. O cliente pode escolher o perfil do fundo, o valor dos aportes, o tempo de contribuição e quais serão os beneficiários.

Com um cardápio tão vasto de opções, é importante adotar um plano somente depois de conhecer totalmente seus riscos, custos e possibilidades de ganhos e perdas. Os maiores riscos nessa opção são a quebra do banco ou da corretora que administra os recursos, bem como de perdas em opções mais arrojadas, que envolvem renda variável.

São dois os custos básicos: a taxa de carregamento sobre as contribuições mensais - fatia de 1% a 5% de cada novo aporte - e a taxa de administração, que varia de 1,5% a 5% ao ano. Esta última tarifa, alerta a Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), é cobrada sobre o capital total - o que inclui os rendimentos. A Federação pede atenção na checagem da taxa, que pode ser cara e prejudicar o rendimento da carteira.

Os planos oferecidos por instituições financeiras são muito semelhantes a fundos de investimento. “Podem ser atrelados a câmbio, renda fixa, variável ou mistos. A combinação é grande”, diz Alessandro Andrade, Superintendente Executivo de Previdência do Santander. Confira no gráfico abaixo uma simulação feita por Andrade para quem quer receber R$ 5 mil a partir dos 65 anos. As projeções não contam com o custo de carregamento e utilizam rentabilidade estimada de 8% ao ano.

Previdência Privada
Investimento mensal necessário (R$) para ter renda mensal vitalícia de R$ 5 mil aos 65 anos de idade

Aos 20 anos - R$ 242
Aos 25 anos - R$ 361
Aos 30 anos - R$ 543
Aos 35 anos - R$ 825
Aos 40 anos - R$ 1.279
Aos 45 anos - R$ 2.044
Aos 50 anos - R$ 3.444

Ele conta que o investidor tem a liberdade de mudar de plano se quiser, como fez o executivo Alexandre Casseb, do interior de São Paulo. As carências para troca variam de banco para banco, mas tendem a ser de 60 dias. No caso de início de aplicação, há instituições que pedem carência de um ano, outras de apenas dois meses.

Dicas

Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi, dá algumas dicas para quem quer começar a investir na aposentadoria. A primeira atitude é procurar um corretor de seguros e previdência. “Pode ser o mesmo profissional que faz o seguro do carro, ou um gerente de banco”, diz. “Ambos vão ajudar o cliente a escolher um plano com base em suas características.”

O interessado também deve estar ciente de suas condições de renda. São elas que vão ajudar no planejamento do benefício que será recebido no futuro. Russo conta que o cliente também deve buscar informações sobre as coberturas de risco desejáveis, que envolvem pecúlio, morte, invalidez, entre outras.

Um conselho dado por todos os especialistas é começar o quanto antes. Manter os recursos por mais tempo permite contribuir com menos dinheiro por mês e pode trazer vantagens fiscais.

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