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Entrevista do presidente do Sincor-SE ao CQCS

Fonte: CQCS

Entrevista Antônio Ferreira / Presidente do SINCOR- SE

“O Sincor tem feito um trabalho e já alcançamos a primeira vitória que foi a de conseguir fechar uma cooperativa”

1. Que tipos de riscos essas Cooperativas podem trazer para o consumidor?

São instituições não regulamentadas pela Susep que não possuem exigências de reserva legal de recursos. Na realidade elas não são Cooperativas elas são sociedades limitadas, geralmente possuem apenas um dono, normalmente se instalam em municípios pequenos.Colocando as pessoas em risco, sem nenhum tipo de segurança.

2. Em sua opinião essas Cooperativas tem um público alvo?

Caminhoneiros, usuários de veículos de automóveis, taxistas que tem associações na mesma linha.

3. Alguns corretores acusam a Susep, Fenacor, enfim esses órgãos que são responsáveis pela fiscalização, de não tomarem as medidas necessárias, o que o senhor tem a dizer sobre isso?

Entramos com um processo com apoio do Ministério Público e já saiu a 1ª sentença, que foi o fechamento de uma Cooperativa. Acho injusto esse julgamento precipitado, a Susep, tem feito todo um trabalho, temos também uma justiça que as coisas não são rápidas da forma como queremos. Mas tenho certeza que eles estão atentos, temos acompanhado.

4. O que o Sindicato de Sergipe tem feito para coibir essas Cooperativas?

O Sincor tem feito um trabalho e já alcançamos a primeira vitória foi a de conseguir fechar uma cooperativa

5. Muitas pessoas deixariam de contratar esse tipo de serviço, se fosse veiculado na mídia? (Pergunto isso por que muitas pessoas acabam adquirindo sem o devido conhecimento.)

Eu acho que precisa existir uma campanha de conscientização, as pessoas precisam saber sobre os seus direitos, isso evitaria a colocação de patrimônios em risco.

6- Porque essas cooperativas conseguem sobreviver, segundo dados elas já estão a 6 anos no mercado, como o senhora explicaria a proliferação dessas cooperativas?

Apesar de existirem as normas, essas instituições conseguem sobreviver por conta dos preços que elas cobram.

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