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Valor da Tempo Assist poderia chegar a R$ 1,4 bi, diz acionista minoritário

Fonte: Valor Econômico

A Tempo Assist, empresa de capital aberto listada no Novo Mercado da Bovespa, confirmou ontem a contratação do banco UBS para avaliação e prospecção de oportunidades de combinação de negócios, investimentos e desinvestimentos para seus diversos segmentos de negócios. Segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela companhia, também o banco BTG Pactual foi contratado com o mesmo fim.

O Valor antecipou que a Tempo avalia colocar à venda até 100% de seu capital. Hoje, a GP Investments tem 21% da empresa, o Tarpon, 6,1%, e 40,6% estão nas mãos do mercado.

Os fundadores têm 11% e os administradores, 12,7%. Uma das principais companhias do país na prestação de serviços de assistências especializadas, planos de saúde e odontológicos, home care, soluções em saúde e gerenciamento médico de riscos à saúde, a Tempo Assist tinha valor de mercado de R$ 820 milhões na quinta-feira.

Para Flávio Sznajder, da Bogari Capital, que administra um fundo que é acionista minoritário da Tempo Assist, o valor da empresa poderia chegar a R$ 1,4 bilhão para um investidor estratégico, por causa das sinergias possíveis e ganhos de escala. A empresa tem um caixa de R$ 150 milhões e isso também teria de ser considerado, afirma.

Segundo ele, no entanto, um investidor estratégico jamais pagaria o valor real da Tempo. Acho que no final uma venda não sairia por mais do que R$ 1,2 bilhão, acredita ele. Sznajder administra o fundo Bogari, de R$ 53 milhões, que investe em ações em bolsa mas com uma visão de private equity e que tem a Tempo como seu principal ativo. A Bogari capital administra R$ 7 milhões em outros fundos.

Segundo o Valor apurou, chegaram a avaliar a empresa a operadora de planos de saúde Amil; as seguradoras Bradesco Saúde, Mapfre e SulAmérica; a corretora de saúde Qualicorp, adquirida em julho pelo fundo americano Carlyle; além da gigante United Healthcare, empresa de saúde dos Estados Unidos que quer entrar no país. Procuradas pela reportagem do Valor, Tempo, Amil, Bradesco Saúde e SulAmérica informaram que não comentam rumores de mercado. A Qualicorp negou que esteja participando da negociação. A United Healthcare e a Mapfre não retornaram.

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