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Longevidade: desafio para o novo governo, oportunidade para o seguro

Fonte: MidiaSeg (www.midiaseg.com.br)

por Márcia Alves

A preocupante questão da previdência social ficou à margem do debate político entre os candidatos à Presidência da República, talvez pelo temor de prejuízos eleitorais. Agora, entretanto, eleita para o cargo, Dilma Rousseff terá de enfrentar, logo no início, esse grande problema, que parece ser o maior desafio do seu governo.

Caberá à nova presidente equacionar o crescente déficit da previdência, que já beira os R$ 45 bilhões. E a tendência é que esse volume cresça ainda mais devido ao envelhecimento da população, que se mantém em patamares altos, conforme dados da última Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD). De acordo com o IBGE, o país já tem mais de 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos, e a projeção é de aumento da população idosa

Uma alternativa para esse problema pode custar o sacrifício da população. A volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta em 2007, foi notícia de destaque na mídia nesta quinta-feira, 4 de novembro.

Bastou a presidente eleita Dilma Rousseff cogitar a criação de novos mecanismos de financiamento para o setor, para que 13 dos 27 governadores eleitos no primeiro turno iniciassem um movimento pelo retorno do tributo, sob a alegação de financiar a saúde pública.

Não bastasse esse quadro alarmante, os dados da PNAD trouxeram outra revelação igualmente preocupante. Um terço da população economicamente ativa (PEA), ou 33% da parcela de 84,4 milhões de brasileiros não possuem nenhum tipo de proteção previdenciária.

O seguro entra em cena

Se para o novo governo o cenário é nebuloso, para o setor de seguros esta é a grande chance de entrar em cena e ocupar um imenso mercado. "Os profissionais do segmento de seguro de pessoas, principalmente, veem com bons olhos esse mercado, no qual temos a oportunidade de atuar na melhoria de pesquisas de mercado e identificação de públicos-alvo", diz Marcelo Figueiredo, diretor adjunto de Seguros do CVG-SP e atuário da EMB Consultores.

Para Figueiredo, esse é meio de também de encontrar respostas para algumas questões, como a levantada pelo superintendente de Planejamento e Seguro de Pessoas da Marítima Seguros, Samy Hazan. "Você sabia que 1 em cada 12 pessoas que deseja fazer um Seguro de Vida não pode mais comprar por causa da sua saúde?", escreveu Hazan em seu twitter, nesta quinta-feira, 4 de novembro.

Segundo ele, essa estatística foi divulgada pela LOMA e refere-se a vários mercados desenvolvidos e emergentes. "Meu intuito em divulgar essa mensagem foi muito mais no sentido de alertar as pessoas que o seguro de vida se contrata antes de se ficar doente", explicou à reportagem do CVG-SP.

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