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Chuvas causam alta no custo dos seguros

Fonte: Correio Braziliense

Com o excesso de chuva nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as companhias de seguros aumentaram o valor das apólices dos clientes que desejam ter esse tipo de dano coberto. Em alguns casos, a alta chega a 20%, dependendo do banco escolhido. Segundo a Comissão de Automóvel da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), o número de sinistros causados por fenômenos naturais só na cidade de São Paulo até outubro deste ano foi 50% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Na Zona Sul de São Paulo, o índice de carros com perda total por causa de inundação subiu 103% em 10 meses.

A alta no preço das apólices está diretamente ligada a episódios assim. Segundo cotações das seguradoras, um homem solteiro, de 25 anos, residente em São Paulo, pagou R$ 2.172,63 pelo seguro em 2009 de um carro de valor entre R$ 30 mil e R$ 35 mil. Em 2010, o preço cobrado para o seguro foi de R$ 2.533,72, registrando uma alta de 16,6%.

Além das fortes chuvas, fenômenos como granizo e ventos fortes também contribuem para o reajuste no valor das apólices. A Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que fiscaliza as operações de seguro, determinou em 2005 que todos os planos básicos - com cobertura contra colisão, incêndio e roubo - se responsabilizem também por submersão total ou parcial do veículo em água doce, inclusive se ele estiver guardado no subsolo. Mas nem todas as companhias estão respeitando essa determinação.

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