Breaking News

CNSeg anseia por uma Agência Reguladora de Seguros

Fonte: Revista Apólice - Aline Bronzati

Reforçar a presença política do mercado de seguros com a criação de uma Agência Reguladora de Seguros. Esta é uma das metas da CNSeg para 2011. Além disso, a Confederação quer mapear e estudar os fatores que barram um maior crescimento do setor; aumentar o acesso das populações de baixa renda ao seguro, expandindo o seguro popular e, principalmente, o microsseguro; viabilizar a proteção para automóveis antigos; estimular o desenvolvimento dos seguros rural, D&O e ambiental, além de ampliar o seguro garantia. Esses são os assuntos de ordem da entidade para o próximo exercício, de acordo com Jorge Hilário Gouvêa Vieira, presidente da CNSeg.

Em almoço com jornalistas, no dia 07 de dezembro, ele detalhou os objetivos da Confederação e os gargalos do mercado de seguros. "O setor precisa ter mais liberdade. Precisamos evoluir na aprovação de leis e na regulamentação do mercado de seguros", afirmou ele.

Sobre a criação da Agência, ele disse que as seguradoras são a favor e que ela contribuiria para agilizar o procedimento de autorregulação do setor, com base no Código de Ética da entidade, aprovado recentemente pelas companhias filiadas à CNSeg. Na área de automóvel, um dos pontos mais enfatizados por Vieira durante o almoço, o objetivo é obter a aprovação para o uso de peças usadas no conserto de carros. Segundo ele, isso baratearia em 30% o custo para o consumidor final, aumentando a base de segurados e reduzindo mais o prêmio para o cliente.

Segundo o presidente da CNSeg, o setor de seguros e saúde complementar encerrará 2010 com receitas da ordem de R$ 179,3 bilhões, expansão de quase 13% na comparação com o resultado de 2009, conforme estimativas da Siscorp.

Outro ponto que, embora já receba mais atenção do mercado, ainda tem de ser aperfeiçoado é a relação com o cliente. "Fomos arrogantes na nossa relação com o consumidor porque queríamos vender os produtos sem ver a necessidade do cliente", analisou Vieira.

Para ele, ainda há muita coisa para ser feita. "As seguradoras já identificaram a importância de se aproximar do consumidor. Nossa função é organizar este esforço. O mercado de seguros foi o único a se antecipar ao Código de Defesa do Consumidor (CDC)", relatou.

Na visão de Solange Beatriz, diretora-executiva da CNSeg, o principal desafio da indústria é diminuir a assimetria de informações, pois os consumidores desconhecem a linguagem técnica do setor de seguros. Pensando nisso, a Confederação e a Funenseg realizar um curso voltado para corretores e securitários com base no CDC. "Além deste, temos outros projetos que visam à disseminação de informações sobre seguros", concluiu.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario