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CNSeg: ramo garantia dobrará de tamanho a cada dois anos

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Na avaliação do presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), Jorge Hilário Gouvêa Vieira, o ramo de garantia contratual deve crescer 50% ao ano até 2015. "O Brasil será um enorme canteiro de obras nos próximos anos. São os projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e os preparativos para os grandes eventos esportivos que o País sediará", disse, justificando o otimismo. Segundo ele, os limites cobertos pela garantia contratual, que somaram cerca de R$ 100 bilhões em 2009, devem triplicar este ano, alcançando R$ 300 bilhões.

Jorge Hilário entende que as obras do PAC e os projetos previstos para Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 serão uma grande oportunidade para o mercado mostrar a importância do seguro-garantia como instrumento de suporte à conclusão de grandes projetos que ficarão como legados para a sociedade.

O tema foi amplamente discutido em seminário promovido pela CNSeg no começo da semana, no Rio de Janeiro. Jorge Hilário avaliou que, hoje, 22 seguradoras e 18 resseguradoras atuam com as coberturas de garantia contratual, segmento cujas perspectivas são as melhores possíveis. Ele lembrou que o governo investirá pelo menos R$ 300 bilhões em infraestrutura nos próximos seis anos. Só o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), sustentou Hilário, deve desembolsar algo entre R$ 40 e R$ 50 bilhões ao ano nos próximos quatro anos. Ao passo que para o PAC, o investimento deve ser de quase R$ 1 trilhão, segundo ele. "O Brasil está, assim, no centro das atenções internacionais e com chances reais de se tornar a quinta maior economia do planeta. É a vez e a hora do seguro-garantia exercer a relevante função social de garantir essa conjuntura", concluiu o executivo.

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