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Everis crê no avanço da terceirização no seguro

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Sócio global responsável pela área de Seguros da Everis, Cristopher Bunzl prevê que os serviços no processo de terceirização de negócios (BPO, na sigla em inglês) para o mercado segurador estão em desenvolvimento no País e, em torno de cinco anos, serão uma realidade. Ele diz que quando se fala de mercado interno, o setor de seguros brasileiro está em uma fase positiva de negociação.

Já em relação ao mercado externo, a aposta da Europa no BPO está consolidada, com os grandes grupos seguradores multinacionais que sustentam sua eficiência investindo em tecnologia.

Na América Latina, a avaliação do especialista é de que o setor é reconhecido pela capacidade de manter o indicador da rentabilidade técnica dos seguros superior ao de outros mercados mais maduros, mas não avança em tecnologia tanto quanto poderia e, nos Estados Unidos, os modelos são mais agressivos. Assim, segundo ele, a opção é pelo BPO integral (operação e tecnologia) quando a terceirização é completa.

Existem diversos benefícios que podem ser avaliados quando se trata de BPO e que o torna atrativo. A Everis cita as vantagens econômicas, quando os custos passam a ser variáveis, os investimentos diluídos e a economia em escala; vantagens em eficiência, pois a empresa passa a ter foco em seu 'core-business'; aumento da qualidade dos serviços e melhoria do rendimento dos processos e, por último, vantagens em inovação, que consiste na aprendizagem de melhores práticas e acesso a novas tecnologias.

PLANEJAMENTO.
"As mudanças não acontecem da noite para o dia e o processo de terceirização deve ser baseado em um plano de negócios que funciona como principal ferramenta para medir e confirmar os passos a serem seguidos", diz Cristopher Bunzl.

De acordo com a Everis, o setor de seguros no Brasil está crescendo quase 20% ao ano e o País tem a oportunidade em diversas áreas para elevar sua eficiência operacional com impacto positivo direto em seus resultados.

Uma redução de 5% nos gastos administrativos supõe ganhos de R$ 3,8 milhões em média e colocaria o mercado brasileiro em níveis similares aos da Alemanha.

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