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Apesar do preço baixo, seguro educacional demora a deslanchar

Fonte: Brasil Econômico / Thais Folego

A apólice cobre mensalidades em caso de morte, invalidez ou perda de emprego do responsável pelo aluno

A volta às aulas está próxima e, durante o período de matrículas nas escolas particulares, corretoras de seguros e seguradoras aumentam os esforços para comercializar o seguro educacional.

A modalidade paga as mensalidades no caso de morte, invalidez ou perda de renda do responsável pelo estudante.

"O maior apelo desse produto é justamente a perda de emprego ou de renda, no caso de profissional liberal", diz Álvaro Dabus, diretor executivo da AD Corretora de Seguros. "Para a escola, o seguro protege contra o risco de inadimplência." Apesar da relação ganha-ganha, esse segmento cresce menos do que o mercado de seguros, que deve mostrar avanço de 12% em 2010. De janeiro a novembro do ano passado, o faturamento do segmento de seguro educacional foi de R$ 17,8 milhões, 9% superior aos R$ 16,3 milhões de receitas no ano anterior, de acordo com os últimos números da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

São dois os fatores que barram o maior avanço: a competição acirrada entre as escolas pela busca de menores custos e o pequeno número de corretoras de seguros especializadas nesse tipo de apólice, segundo o diretor executivo do Grupo Bradesco Seguros, Eugênio Velasques. Ele, no entanto, é otimista em relação a expansão do seguro atrelado à maior conscientização da importância da proteção financeira.

"Com o crescimento do crédito e da renda, a procura pelo seguro aumenta. Hoje, por exemplo, ninguém contrata financiamento imobiliário se não tiver seguro", diz o diretor do Bradesco Seguros, líder no segmento de seguro educacional. "O número de escolas que têm seguros é pequeno comparado ao total de estabelecimentos, o que mostra o potencial de crescimento", acrescenta Dennys Rosini, coordenador de produtos do Itaú Seguros, vice-líder no segmento.

O valor das indenizações pagas pelas seguradoras nesse segmento é alto quando comparado ao faturamento. Até novembro, foram pagos R$ 15,4 milhões em sinistros. "A sinistralidade normalmente é elevada pelo componente de perda de emprego e renda do seguro", explica Dabus.

Preço e contratação 
O preço do seguro é um percentual do valor da mensalidade.

Em geral, varia entre 2% e 5% das parcelas, dependendo da cobertura contratada, segundo Dabus. As escolas oferecem a apólice para os pais de duas formas: ou a própria instituição contrata o seguro e embute o valor na mensalidade ou oferece com um valor adicional à parcela apenas para quem aderir à modalidade.

Uma variação desse seguro é o de acidente pessoal escolar, oferecido pela Porto Seguro.

Ele tem cobertura para invalidez ou morte acidental, além de cobrir despesas médicas, hospitalares e odontológicas por acidentes que eventualmente ocorrerem durante as atividades escolares.

Mais sobre a modalidade
1. Coberturas do seguro educacional Apólice também tem assistência ao aluno A apólice paga as mensalidades no caso de morte, invalidez permanente ou perda de emprego ou renda do responsável do aluno. Em caso de morte, o seguro normalmente cobre as mensalidades até o final do ensino médio do menor. No caso de perda de emprego e renda, entre três e seis parcelas.

2. Apólice também tem asistência
O seguro também oferece coberturas adicionais de serviços ao aluno: aulas domiciliares de reforço, transporte para a escola em caso de acidente ou doença, remoção de emergência, remoção inter-hospitalar, transporte para tratamento fisioterápico e até locação de aparelhos ortopédicos e hospitalares

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