Longe das sucatas…
Fonte: Radar Online
Por Lauro Jardim
Causou surpresa à Confederação Nacional de Seguros o veto integral de Dilma Rousseff ao projeto aprovado pelo Congresso que possibilitava criar empresas de desmontagem e de venda de sucata e de peças de veículos usados.
Para barrá-lo, Dilma alegou que a proposta não continha parâmetros mínimos de venda das peças de forma a garantir a segurança e o desempenho dos consumidores que as comprarem.
O setor de seguro apostava na proposta para baratear os custos do serviço cobrado aos motoristas – eles poderiam optar por cobrir eventuais consertos com peças usadas. Na Argentina, por exemplo, lei de igual teor levou, segundo a confederação, o preço do seguro a cair pela metade. Além do que, sustentavam, a proposta inibiria o mercado ilegal de desmanche de veículos: as empresas seriam fiscalizadas pelos órgãos de trânsito e, quem não andasse na linha, estaria sujeita a ser multada.
A entidade está sem rumo, uma vez que o projeto, apresentado pelo ex-senador Romeu Tuma, recebeu apoio maciço da base aliada do governo Lula na Câmara e no Senado. Um dos entusiastas foi Romero Jucá, líder do governo no Congresso, mantido por Dilma no cargo.
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