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Empresas invadem as ondas do rádio

Fonte: Brasil Econômico

Parceria da Nestlé com a 89 FM reforça uma combinação que ganha força no mercado de mídia

A gente até esquece de certos aparelhinhos que não têm tela gigantesca de Led, não cabem na palma da mão, nem se parecem com um livro fino. Mas aí, trânsito para, o iPod fica esquecido em casa, e lá vamos nós para o velho e bom dial do rádio do carro. Esse nosso amigo antigo tem fôlego de sobra, e as empresas já perceberam que ali encontra-se um aliado interessante.

A Nestlé divulgou ontem uma parceria com a 89 FM, que renasce como Rádio Fast 89 FM.

A combinação com a linha Fast, que inclui as bebidas Alpino, Neston e Nescau distribuídas em garrafinhas, costura-se principalmente no target: o público jovem. O lançamento oficial será domingo, com evento gratuito no Parque do Ibirapuera.

"Não trabalharemos da forma tradicional. A base da parceria é a interatividade com o público", diz Izael Sinem Júnior, diretor de comunicação ao consumidor da Nestlé." A vantagem do rádio é a agilidade. Também poderemos trabalhar muito localmente, fazer ações em vários pontos de contato, e explorar não só para programação", diz. O contrato inicial é de 15meses.

Júnior Camargo, diretor executivo da 89 FM, afirma que o DNA da rádio não será afetado.

"Estamos agregando um potencial muito grande".

Entre algumas das empresas que investiram na mídia, a experiência é positiva. "Antes da rádio, a SulAmérica ocupava o quinto lugar na lembrança das marcas de seguro de automóvel", compara Zeca Vieira, diretor de marketing corporativo da SulAmérica. "Hoje estamos em segundo", afirma. A combinação é mais do que coerente. A rádio fornece informações sobre o trânsito paulista. Deu tão certo que ampliou sua frequência para a web (Rádio SulAmérica Corretor), e engatou parceria no Rio com a SulAmérica Paradiso.

Hoje, o meio consome 15% da verba de marketing da empresa.

Corinna Souza Ramos, diretora de projetos da Mitsubishi, diz que a Mit FM, que existe há três anos, tornou-se uma ferramenta na construção da marca.

"Temos um diálogo com clientes e não clientes e podemos distribuir muito conteúdo como o estilo de vida dos clientes da Mitsubishi", diz. A ação consome de 3 a 5%do bolo do marketing.

Outra que tem se destacado no mercado é a Oi FM, que não se sintonizou com a reportagem até o final desta edição.

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