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SulAmérica: Participação do ING ainda é uma incógnita

Fonte: Valor Econômico

O que o banco holandês ING vai fazer com seus 21,18% de participação acionária na SulAmérica Seguros é uma das mais aguardadas notícias entre corretores, analistas, fornecedores e investidores do grupo. O ING entrou na SulAmérica em 2001 ao adquirir o controle, nos EUA, da seguradora Aetna que, era dona de uma participação no capital da empresa brasileira.

Há uma opinião comum no mercado de que o ING é um sócio importante, ajudou muito a SulAmérica nos momentos mais difíceis e sua provável saída é um fator de incerteza, diz Iago Whately, analista do Banco Fator.

Sabe-se que o grupo holandês terá que separar as atividades de seguros da atividade bancária por exigência da União Europeia como forma de reorganizar-se após receber dinheiro do governo para enfrentar a crise financeira de 2008.

A SulAmérica, operação mais importante do ING na América do Sul, estará no pacote que inclui seguradoras nos EUA e Ásia, o que tem gerado expectativas sobre como ficará a empresa em caso da saída do banco. Whately, do Fator, diz que uma possível saída do ING provocará mudanças que tanto podem ser boas quanto ruins para a companhia. Há quem duvide que o banco holandês vá simplesmente passar adiante um negócio do porte da SulAmérica.

Existe discrepância entre a operação global de seguros do ING, que é de vida, e a SulAmérica, de saúde. Thomaz Menezes, presidente da SulAmérica, disse que não tem informações sobre o estágio do preparo da operação de spin off do ING, mas acredita que estará concluído até o fim de 2011. Os relatórios dos analistas de investimentos sobre o mercado segurador apontam perspectivas favoráveis para 2011, em todos os ramos. De forma geral, o setor deverá ser beneficiado com a alta das taxas de juros promovida pelo Banco Central para conter a inflação. Isso porque as seguradoras têm parte importante de suas receitas como resultado financeiro da aplicação das reservas no mercado financeiro.

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