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Swiss Re comemora melhora no balanço de 2010

Fonte: Viver Seguro
Uma forte expansão de 74% no lucro líquido anual reflete o bom desempenho alçancado pela Swiss Re em 2010. A empresa gerou lucro líquido anual de US$ 863 milhões e lucro por ação de US$ 2,52. Encluindo o impacto do término do instrumento conversível de capital perpétuo (CPCI), emitido para a Berkshire Hathaway, a Swiss Re teve lucro líquido de US$ 2,3 bilhões e o retorno sobre o patrimônio de 9,2%. Incluindo o CPCI, o retorno sobre o patrimônio foi de 3,6% no ano passado, superando a taxa de 2009, de 2,3%. O CPCI foi encerrado em novembro de 2010 e liquidado em janeiro de 2011

Segundo nota da resseguradora, os ramos elementares ofereceram resultados muito vigorosos devido à subscrição disciplinada, apesar do alto nível de danos causados por catástrofes naturais. O lucro operacional foi de US$ 2,5 bilhões, caindo 30% devido a maior incidência de sinistros de grandes proporções e ao menor lucro líquido dos investimentos. O índice combinado foi de 93,9% frente aos 88,3% em 2009. O impacto das catástrofes naturais foi de 3,0 pontos percentuais acima do nível esperado, tendo sido parcialmente compensado por 0,8 ponto percentual gerado pelo run-off positivo.

Para o quarto trimestre de 2010, a Swiss Re estima reclamações, líquidas dos benefícios de retrocessão e antes de impostos, relacionadas a inundação em Queensland, na Austrália, de aproximadamente US$ 100 milhões. A estimativa preliminar de reclamações provenientes de inundações para o primeiro trimestre de 2011 é de US$ 225 milhões. A Swiss Re também estima que as reclamações decorrentes do ciclone australiano Yasi serão de US$ 100 milhões. Grandes incertezas estão envolvidas na estimativa de perdas de tal evento e esta estimativa preliminar poderá ser necessário se ajustar à medida que novas informações estiverem disponíveis.

Os ramos de vida e saúde apresentaram bons resultados com melhora significativa no desempenho operacional. O lucro operacional foi de US$ 810 milhões, representando um aumento de 18%. O índice de benefício aumentou 4,9 pontos percentuais, para 88,7%. Excluindo o benefício em 2009, advindo da rescisão de um contrato de invalidez,
juntamente com o impacto de certas comutações, o índice de benefício aumentou 3 pontos percentuais. A experiência de mortalidade foi melhor do que o esperado, embora menos favorável do que os resultados registrados no ano precedente. A morbidade ficou dentro das expectativas em ambos os períodos.

A Gestão de Ativos obteve bons resultados com lucro operacional de US$ 4,5 bilhões, devido aos menores prejuízos e menores custos de hedging na comparação com 2009, o que compensou o impacto do menor lucro líquido de investimentos de mais baixas rentabilidades. O retorno sobre os investimentos foi de 3,5%. O retorno total, incluindo lucros e perdas não realizados, atingiu 6,5%.

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