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Setores de seguros e energia arrastam as bolsas

Fonte: Valor Econômico

A derrocada das ações das seguradoras e de companhias ligadas ao setor de energia com o terremoto seguido de tsunami no Japão arrastou as bolsas internacionais nesta segunda-feira, com os mercados inquietos também com o recrudescimentos dos conflitos no Oriente Médio e norte da África. Ontem, tropas da Arábia Saudita entraram no Bahrein para ajudar a resolver a turbulência social naquele país. A atuação foi condenada pela oposição no Bahrein, que considera a iniciativa como uma ocupação.

O Índice Dow Jones caiu 0,4%, fechando a 11.993 pontos; o Nasdaq recuou 0,5%, para 2.700 pontos; e o S&P 500 perdeu 0,6%, para 1.296 pontos. As ações do setor de energia tiveram fortes perdas em sintonia com os riscos decorrentes da explosão do reator da usina nuclear de Fukushima, sábado, e que pode levar radioatividade a Kamtchatka, na Rússia. As ações da General Electric, o maior produtor de equipamentos de geração de energia do mundo e que fez os reatores instalados no Japão, fecharam em queda de 2.2%.

As bolsas europeias caíram ao menor nível em mais de três meses. O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 1,12%, aos 1.109 pontos, patamar de fechamento mais baixo desde o início de dezembro de 2010.

O desastre é outro fator negativo para o crescimento econômico em 2011. O setor de seguros está sob pressão, pois o terremoto pode apagar uma grande porção dos ganhos deste ano, disse Don Fitzgerald, gestor de fundos europeus de ações da Tocqueville Finance, que administra US$ 2,2 bilhões. Qualquer coisa relacionada ao setor nuclear está sob pressão, com operadores apostando em uma regulação mais dura. Ao mesmo tempo, o setor de energia renovável está favorecido.

A EON, que tira de usinas nucleares 41% da capacidade de produção de energia na Alemanha, depreciou-se 5,3%.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,92%.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,65%. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,29%. Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,27%.

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