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Faturamento com seguros de carros crescerá 30% até 2013

Fonte: DCI

São Paulo - O mercado de seguros de automóveis continuará crescendo em ritmo intenso, ao menos até 2013, projeta a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), de acordo com o Centro de Qualificação do Corretor de Seguro (CQCS).

Este ano, a confederação estima que o mercado de seguros de automóveis crescerá em torno de 11%, ao arrecadar em receita de prêmios um montante de R$ 22,2 bilhões, contra os R$ 20 bilhões de 2010.

Em 2012, a CNSeg espera mais um aumento do setor, de 10%, com montante passando para R$ 24,5 bilhões. No ano seguinte, a projeção é de um aumento de 9%, com volume de prêmios de R$ 26,7 bilhões.

Outro dado que mostra o potencial do mercado de seguros no País está em uma pesquisa sobre o setor na América Latina. O Brasil lidera o mercado na região, segundo revela estudo realizado pela Fundación Mapfre, ao responder por 36,4% do total de prêmios (valor pago pelo consumidor para ter uma apólice) de todo o continente.

De acordo com o levantamento, em 2009 o setor de seguros no continente apresentou crescimento de 76,591 bilhões de euros em prêmios, o que equivale a uma variação de 10,5%.

Na América Latina, os prêmios dos chamados seguros gerais respondem por 64,3% do setor, sendo o seguro de automóveis o maior em quase todos os países, com exceção de Chile, El Salvador e Honduras, onde os seguros de incêndio são os principais, além de Porto Rico e Venezuela, nos quais no seguro de saúde se concentra o maior volume.

Entre os setores que mais cresceram no mercado de seguros, o de automóveis ficou em quinto lugar, com crescimento de 5,7% entre 2008 e 2009.

Discussão no Congresso

A discussão da Medida Provisória 513/10, que autoriza o Fundo de Compensação de Variações Salariais a assumir os direitos e obrigações do seguro habitacional do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), foi transferida para amanhã pela Câmara dos Deputados.

A mudança no cronograma, cuja discussão estava originalmente prevista para acontecer na noite da última quarta-feira, é decorrente do esvaziamento do plenário. O relator da Medida Provisória 513/10 é o deputado Wellington Fagundes (PR-MT).

Conforme informações da Agência Câmara, o uso do fundo para assumir os contratos de seguro do SFH é a única solução para cerca de 450 mil mutuários que estão sem cobertura para os sinistros de morte e invalidez permanente e danos físicos aos imóveis.

A MP 478/09, cuja vigência acabou em junho de 2010, previu a extinção desse seguro com a perspectiva de que esses mutuários migrassem para o setor privado. Mas isso não ocorreu por se tratar de contratos que, em sua maioria, são antigos, com risco de sinistro maior e, por essa razão, a apólice ficaria mais cara.

Com essa solução, o fundo de compensação fará a cobertura dessas apólices antigas, muitas de mutuários prejudicados pelas enchentes em cidades de Alagoas e Pernambuco.

Aposta nos mais pobres

Depois do boom de consumo da classe C, um novo grupo de consumidores está chamando a atenção de bancos e empresas. Embora não possam gastar à vontade, os quase 45 milhões de brasileiros da classe D - cuja renda mensal varia de R$ 750 a R$ 1.120 - têm condição (e apetite) por investir uma pequena quantidade de dinheiro todo mês para ter seus desejos e necessidades atendidos. Atento a essa movimentação, o mercado segurador criou produtos específicos para atender esse público.

"Enquanto a classe média se preocupa com o futuro da família, no caso de alguma eventualidade, o público da classe D tem uma preocupação ainda mais legítima: garantir um enterro digno para si ou para os parentes mais próximos", explica a diretora de Vida da Caixa Seguros, Rosana Techima.

Atenta a essa demanda, a empresa criou o Seguro Amparo, produto que oferece um completo serviço de assistência funerária ao segurado. "A partir de R$ 30 por ano, os clientes do produto têm a segurança de não precisar desembolsar nem um centavo com o funeral. Além disso, ficam livres da burocracia relacionada a esse momento, que por si só já é tão difícil", pondera Rosana. Lançado em dezembro 2010, o Seguro Amparo já conta com mais de 30 mil clientes. A média de vendas foi de 200 bilhetes por dia.

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