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Regulação de sinistros reflete diretamente na venda de seguros

Fonte: Revista Cobertura

Especial Insurance Summit

“O Departamento de Sinistros é o cartão de visita da seguradora”. A frase dita por Fernando Valentim, diretor de Sinistros da Chubb Seguros, ilustra o quanto a qualidade no atendimento aos clientes durante a regulação de sinistros ganha cada vez mais importância.

Essa relevância foi ampliada após a abertura do mercado de resseguro, segundo Martin Faller, diretor da Cunningham Lindsey International. Inclusive, ele chama a atenção das seguradoras quanto à redação dos clausulados que, em alguns casos, continuam com o formato trabalhado antes da abertura do mercado de resseguro.

Devido à importância dessa área, os profissionais pontuam que a regulação se inicia no momento da precificação e da contratação do seguro, e recomendam que sejam realizadas reuniões periódicas nos departamentos de sinistros, inclusive com os corretores. “Os integrantes da área comercial - da seguradora e os corretores - precisam conhecer o funcionamento do departamento de sinistros. Dessa forma, eles auxiliarão nas expectativas do segurado em relação à proteção adquirida”, acrescenta Luiz Francisco Minarelli Campos, diretor de Serviços da Liberty Seguros.

Como o pagamento do sinistro representa a entrega do que o segurado adquiriu, o diretor da Chubb acrescenta que as companhias devem criar mecanismos de redução de prazo para regulação de sinistros de baixa complexidade, e lembra que as reclamações recebidas são o termômetro do mercado. “Por isso, devemos tirar proveito delas. Normalmente, os clientes memorizam como o problema foi solucionado”.

Para o executivo da Liberty, deve-se realizar a regulação sistematizada, partindo do olhar de um sinistro para a observação da carteira como um todo. “A boa regulação comprova ao segurado que o valor do prêmio pago foi justo”, ressalta. (Carol Rodrigues)

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