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Vendas no Rio crescem 31,6%

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

A atividade de seguros no Rio de Janeiro voltou a se destacar no cenário nacional no começo de ano, depois de fechar 2010 com expansão abaixo da média do País. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não inclui o ramo saúde, as seguradoras fluminenses captaram R$ 1,946 bilhão no primeiro bimestre, 31,6% a mais do que em janeiro e fevereiro do ano passado.

O índice de crescimento acima de 31% do Rio é o melhor situado entre os indicadores de produção dos cinco principais pólos de seguros brasileiros. Na lista, entram São Paulo, com incremento de 25,9%; Minas Gerais, 9,1%; Rio Grande do Sul, 18,7%; e Paraná, 21,5%. Juntos, o G5 representou 79,3% do faturamento nacional, movimentando R$ 12,768 bilhões.

No mercado brasileiro, a receita das seguradoras alcançou R$ 16,094 bilhões e registrou incremento de 24%. O seguro de automóvel, incluindo a cobertura de responsabilidade civil facultativa, faturou R$ 2,867 bilhões no bimestre, aumento de apenas 5,1% sobre igual período de 2010. O seguro de garantia estendida de veículos foi o que mais subiu, 28,2%, para R$ 5,8 milhões, enquanto a receita do seguro obrigatório de veículos automotores (Dpvat) ficou em R$ 821,6 milhões, alta de 15,8%.

Os dados da Susep mostram que o VGBL avançou 29,4% em janeiro e fevereiro, com captação de R$ 6,238 bilhões, 38,7% do mercado nacional.

Sem o produto, o faturamento dos chamados seguros de pessoas atingiu R$ 3,120 bilhões, 31,1% acima do contabilizado em igual período do ano passado. Os seguros de vida evoluíram para R$ 2,587 bilhões e o de acidentes pessoais para R$ 671,9 milhões, cifra próxima à do seguro prestamista, que chegou a R$ 636 milhões, alta de 29,8%.

Com prêmios diretos de R$ 1,583 bilhão, o avanço dos seguros patrimoniais também foi expressivo no primeiro bimestre, ao atingir 24,5%, puxados principalmente pela cobertura de garantia estendida de aparelhos domésticos e eletroeletrônicos, que cresceu 63,5%, para R$ 435 milhões, e pela apólice de riscos de engenharia, que deu salto de 210,3%, para R$ 218,8 milhões.

CARGAS. No grupamento de transportes de mercadorias, com receita de R$ 349,1 milhões, o crescimento de 19,2% ficou abaixo da média nacional registrada no bimestre. O destaque foi o aumento de 21,6% do seguro de responsabilidade civil do transportador rodoviário de cargas. Evolução também bem inferior à do mercado foi observada na carteira de riscos financeiros, que subiu apenas 8,7%, para R$ 102,4 milhões, e no ramo rural, alta de 5,7%, para R$ 75,9 milhões.

O bom desempenho do mercado de seguros brasileiro no primeiro bimestre foi favorecido ainda pela forte queda da taxa média de sinistralidade, entre os dois períodos comparados, de 51% para apenas 46% (sinistros sobre receita).

Os valores pagos em forma de indenizações, benefícios e resgates aumentaram 15,8%, para R$ 4,303 bilhões.

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