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"Companhia de seguro não é banco"

Fonte: SEG Noticias

O refrão "companhia de seguro não é banco" tem sido constantemente usado pela indústria nas discussões em andamento. Tal conclusão serve para demonstrar que a indústria de seguros tem expressado preocupação com a aplicação de metodologias de regulação bancária, o que leva seus líderes apontarem os efeitos prejudiciais dos regulamentos impostos, insatisfeitos quanto à transparência regulatória.

Esta é uma das conclusões da pesquisa anual divulgada pela Associação de Genebra, líder internacional think tank no setor de seguros para questões de seguros e gerenciamento de riscos. O estudo abrange os atuais esforços regulatórios internacionais para conter o risco sistêmico e as respostas de governos nacionais à mudança climática e as perspectivas para a economia mundial. O resultado foi mostrado pela primeira vez nesta quarta-feira, na abertura de sua Assembléia Geral da entidade internacional, no Rio de Janeiro.

De acordo com o presidente da Associação de Genebra, Nikolaus von Bomhard, que também é o presidente do Conselho Administrativo da Munich Re, as seguradoras apoiam a necessidade de melhoria da estabilidade financeira e concordam que o risco sistêmico deve ser abordado.

"A crise financeira já impôs custos à indústria de seguros na forma de baixas taxas de juros e crescimento reduzido, o que afeta diretamente os clientes. Além disso, existe agora o risco real de que, em um esforço para cumprir o prazo curto do G-20, uma regulação inapropriada e inadequada seja imposta ao setor", comentou. "As principais atividades de seguros não constituem uma fonte de risco sistêmico para o sistema financeiro e econômico e nenhuma delas jamais desencadeou uma crise financeira sistêmica. O setor de seguros atua como um estabilizador das economias mundiais com seu investimento de longo prazo e horizontes de risco", completou o executivo.

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