Seguro de Pessoas, um nicho de negócios promissor

Fonte: Sincor-GO

Com 30 anos de experiência no mercado de seguros, presidente do Clube Vida em Grupo-CVG/SP e professor da Escola Nacional de Seguros-Funenseg, Bertacini falou descontraidamente por quase duas para uma platéia atenta e participativa, sobre seguro de pessoas (vida e acidentes pessoais). A exposição teve três momentos distintos, sendo aberta com informações gerais do mercado de seguros, benefícios e pessoas. Em seguida, abordou o seguro de vida, comentando que este é o único seguro em que o sinistro é certo, não tem data para acontecer e o benefício nunca é tratado com o segurado, sendo que no Brasil o maior público beneficiário (80%) é composto por mulheres. Encerrando, expôs sobre o novo Código Civil Brasileiro (Lei 10.406), datado de 2002, o qual entrou em vigor no ano de 2003.

De acordo com Osmar Bertacini, o mercado do seguro de vida cresceu 257% em 10 anos entre as classes A e B, uma taxa média de 15,2%. “Ainda é um mercado incipiente não obstante a necessidade de proteção (para o segurado/invalidez e para o beneficiário/morte), pois não é visto como um produto de primeira necessidade, que só é adquirido com uma certa folga no orçamento: há uma barreira cultural e econômica e carência de divulgação institucional, inclusive com o Seguro DPVAT, hoje ainda desconhecido por muitos. Como resultado, dos 120 milhões de brasileiros que constituem a População Economicamente Ativa (PEA), apenas 20% têm seguro de vida”. Falou também sobre diversos produtos, como o seguro prestamista, que garante o pagamento da dívida em caso de óbito do titular e o microsseguro, ainda em fase de regulamentação, e as coberturas contratáveis, como o seguro majorado, ligado a determinadas profissões. “Para o corretor de seguros, que é o representante legal do segurado e junto à seguradora, a venda do seguro de vida lhe garantirá pagamento de comissão vitalícia, o que não acontece em nenhuma outra atividade”, arrematou.