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Swiss Re anuncia prejuízos de US$ 665 milhões no primeiro trimestre de 2011

Fonte: Swiss Re

Zurique, 5 de maio de 2011 - A Swiss Re anuncia perda líquida de US$ 665 milhões no primeiro trimestre de 2011, frente ao lucro de US$158 milhões no mesmo período de 2010. Os ramos elementares sofreram o impacto do elevado nível de sinistros por catástrofes naturais, inclusive os terremotos no Japão e Nova Zelândia e as inundações na Austrália.

Stefan Lippe, Diretor Presidente da Swiss Re, comenta: “No primeiro trimestre de 2011, sofremos perdas de vulto devido a catástrofes naturais. Nas renovações que se seguiram a esses eventos, mantivemos objetividade e disciplina em nossa subscrição, possibilitando um crescimento de 13% na nossa carteira de contratos dos ramos elementares este ano, e superando o mercado em termos de tarificação.”

O capital social teve leve redução, para US$ 24,4 bilhões A Swiss Re anunciou uma perda líquida de US$ 665 milhões no primeiro trimestre de 2011, frente ao lucro líquido de US$158 milhões no mesmo período do ano anterior. O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado caiu para -10,7% frente a 2,7% no primeiro trimestre de 2010. O lucro por ação também apresentou queda, atingindo CHF -1,84 (US$ -1,94), na comparação com CHF 0,49 (US$ 0,46) no primeiro trimestre de 2010.

O capital social, sofreu ligeira redução, de US$ 0,9 bilhão para US$ 24,4 bilhão. O valor contábil por ação ordinária foi de CHF 65,19 (US$ 71,26) no final de março de 2011, frente a CHF 68,99 (US$ 74,02) no final de dezembro de 2010.

Grandes perdas por catástrofes naturais e forte desempenho da Gestão de Ativos

Os ramos elementares registraram prejuízo operacional de US$ 1,2 bilhão, na comparação com um lucro operacional de US$ 259 milhões no primeiro trimestre de 2010. Este resultado foi amplamente motivado pelas perdas provenientes de catástrofes naturais, que chegaram a US$2,3 bilhões, líquidas de retrocessão externa. O índice combinado dos ramos elementares subiu para 163,7% no primeiro trimestre de 2011, na comparação com 109,4% no mesmo período do ano anterior. O impacto líquido das catástrofes naturais sobre o índice combinado foi de 89,4 pontos percentuais, ficando 79,8 pontos percentuais acima do nível esperado.

O ramo de vida e saúde registrou um lucro operacional de US$ 144 milhões no primeiro trimestre de 2011, frente a US$ 245 milhões no mesmo período do ano anterior. A mudança no desempenho operacional foi motivada por resultados de mortalidade e variações de anuidade menos favoráveis, compensados apenas parcialmente por índices de morbidade favoráveis. O índice de lucro aumentou para 89,4% no primeiro trimestre de 2011.

A Gestão de Ativos proporcionou um forte lucro operacional de US$ 1,2 bilhão no período relatado, ante US$ 0,9 bilhão no primeiro trimestre de 2010. O retorno sobre o investimento anualizado foi de 4,0% no primeiro trimestre de 2011, frente a 2,8% no primeiro trimestre de 2010.

Renovações bem-sucedidas em abril de 2011 e melhoria no panorama da tarificação dos ramos elementares

A Swiss Re manteve sua postura de subscrição objetiva e disciplinada nas renovações de abril de 2011, que cobrem aproximadamente 10% da carteira de contratos da Swiss Re nos ramos elementares. As renovações ocorreram no Japão, Coreia e Índia. Europa, Américas e o restante da Ásia representaram uma menor parcela de renovações.

Os prêmios das subscrições da Swiss Re nos ramos elementares registraram crescimento de 5% em termos anuais nas renovações de abril, ou de 13% neste ano até a presente data. Em termos históricos, grandes perdas advindas de catástrofes naturais foram seguidas por um aumento nos preços e maior demanda no mercado dos ramos elementares. A Swiss Re acredita que a combinação das recentes catástrofes naturais, baixas taxas de juro e anos de queda nos preços deverá levar adiante a reviravolta do ciclo.

Bom posicionamento para aproveitar as oportunidades do mercado

O primeiro trimestre de 2011 representou um teste de resistência para o setor do seguro e resseguro. A acumulação de eventos de catástrofes naturais deverá fazer de 2011 um ano com uma das maiores cargas de sinistros por catástrofes naturais da história.

A Swiss Re se saiu bem nesse teste graças aos seguintes fatores:  Sua excepcional solidez de capital: como uma das companhias de resseguro mais bem capitalizadas, a Swiss Re ocupa uma forte posição para subscrever riscos grandes e complexos;

 Sua diversificação global em tipos de risco e regiões: um fator chave em sua resiliência;
 Sua notável competência em (res)seguros e poder de inovação: essencial para sua capacidade de ajudar as sociedades a lidar com tais desafios.

Stefan Lippe conclui: “Permanecemos concentrados no alcance de nossas metas quinquenais e estamos confiantes de que podemos corresponder aos compromissos assumidos. O impacto das perdas por catástrofes naturais no primeiro trimestre cria um desafio adicional, mas também acelera a guinada no mercado que antes esperávamos para 2012/2013. "

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