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Allied World paga US$ 3,2 bilhões para ficar com companhia que já foi da AIG

Fonte: DCI Online

Nova YorkA Allied World Assurance acertou a compra da Transatlantic Holdings por US$ 3,2 bilhões em ações, criando um grupo de seguros e resseguros com alcance e linha de produtos maior. - Os acionistas da Transatlantic, que já foi controlada pela AIG, vão receber um prêmio de 16,1% sobre o preço de fechamento da ação da companhia na última sexta-feira. A AIG controlava uma participação majoritária na Transatlantic até que foi forçada a vendê-la como parte dos esforços para pagar os empréstimos concedidos pelo governo dos Estados Unidos durante a crise financeira internacional. A companhia combinada terá ativos investidos de US$ 21 bilhões e um capital total de US$ 8,5 bilhões.

Seguro como base da sociedade

O seguro faz parte do tripé da sociedade sustentável, afirmou Hennie Bester, representante da Cenfri, empresa de seguros da África do Sul, que compareceu na última semana ao 5º Conseguro. Para ele, poupança, educação e seguro são as bases fundamentais da inclusão social.

"Apesar do modelo de sucesso dos programas brasileiros de inclusão, como o Brasil Sem Miséria e o Bolsa Família, por meio do qual 28 milhões de pessoas saíram da pobreza, há limitações fiscais no País, baixa qualidade de educação e de poupança entre a população de menor renda para que a inclusão seja sustentável", disse Bester, de acordo com a Fenaseg.

Para Bester, um dos entraves para o crescimento da indústria do seguro é o custo de distribuição dos produtos, que ele considera alto no Brasil.

"Uma alternativa é a participação dos correspondentes bancários. A Susep poderia fazer uma regulamentação específica que permitisse a comercialização de seguros por este canal", sugeriu o executivo.

Para Bester, a grande dependência que os brasileiros de baixa renda têm do Estado poderia ser alterada com a proteção oferecida pelos microsseguros e pelos seguros populares.

A regulamentação do microsseguro, na avaliação do executivo, requer a participação de canais múltiplos, o oferecimento de produtos a baixo custo, a extensão da cobertura ao mercado informal, incentivos fiscais, bem como a definição de espaços para produtos mais amplos, com coberturas de interesse do público de baixa renda. As regras para o novo produto estão em tramitação no Congresso Nacional, e ainda não há data para votar o projeto.

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