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“Autorregulação poderá punir e afastar maus profissionais”, diz Vergílio

Fonte; CQCS

Em discurso durante a 5ª. Conseguro (Conferência Brasileira de Seguros, Previdência Privada, Saúde e Capitalização), evento que acontece em Brasília entre hoje e amanhã (08 e 09/06), o presidente da Fenacor e deputado federal, Armando Vergílio dos Santos Junior, esclareceu de que forma as entidades autorreguladoras podem disciplinar o mercado.

“Como todas as profissões, a corretagem de seguros está permeada de maus profissionais. Mas, com a autorregulação, a categoria tem a oportunidade de ganhar em credibilidade, seriedade e confiança, porque haverá condições de punir e afastar aqueles cuja atuação furtam economicamente as pessoas e ainda as deixam sem proteção”, afirmou Vergílio.

O parlamentar partiu da premissa de que o Brasil tem mais de 3 mil municípios. Com dimensões continentais, o país conta com cerca de 70 mil corretores, que respondem por mais de 85% da arrecadação. Além disso, o setor de seguros é, na avaliação dele, o que mais depende da confiança dos consumidores.

“A autorregulação é necessária porque a Susep não tem condições estruturais para regular, fiscalizar e agir de maneira preventiva. Pelo contrário: o que vemos é que a falta de supervisão e de punições adequadas afetam o mercado como um todo”, reforça.

A Resolução CNSP 233, publicada em abril, dispõe sobre a forma de constituição das entidades autorreguladoras da corretagem de seguros. Na avaliação de Armando Vergílio, “trata-se da maior conquista da categoria desde a Lei 4.594, que regulamentou a profissão do corretor”.

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