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Brasilprev projeta ter R$ 50 bilhões em planos

Fonte: Valor Econômico

Volume total de recursos sob gestão deve crescer cerca de 34% em relação ao ano passado.
Em meio a um mercado bastante concorrido, com taxas de crescimento consistentes ano após ano, a Brasilprev Seguros e Previdência planeja manter o forte ritmo de expansão.

A empresa - cujo capital total está dividido entre Banco do Brasil (75%) e o americano Financial Group (25%) - deve encerrar 2011 com um volume total sob gestão em planos de previdência privada de R$ 50 bilhões, uma alta próxima a 34% em comparação aos R$ 37,2 bilhões reunidos em 2010, ano em que o crescimento chegou a 38%.

"Há alguns anos, atingir R$ 1 bilhão em arrecadação mensal era algo fora do comum, hoje já não é", diz o superintendente de investimentos da empresa, Márcio Matos. "Um modelo de venda que privilegia mais a consultoria e menos campanhas (de marketing) deve nos levar a atingir a meta", complementa. Em março, segundo dados mais recentes da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), a empresa reunia R$ 40,2 bilhões, com R$ 1,2 bilhão arrecadado no período.

O avanço da Brasilprev fora do Sudeste também deve influenciar a expansão da carteira. Segundo Matos, embora 70% do total de ativos da empresa estejam concentrados na região Sudeste, os tíquetes médios mensais por região hoje já estão bastante próximos: enquanto em São Paulo um plano de previdência da Brasilprev recebe, em média, R$ 260 por mês, no Nordeste o aporte médio é de R$ 229 e, no Norte, de R$ 212.

"A participação do Nordeste no bolo total deve crescer porque o PIB da região vem crescendo a taxas superiores ao PIB do Brasil, é uma tendência", diz Matos. "Embora as classes A e B ainda representem a maior parte do volume em previdência, o movimento é de mudança", avalia ainda o executivo, ao lembrar que a classe C vem investindo em previdência pensando na educação dos filhos.

No segundo semestre, diz Matos, os picos de venda serão concentrados nos meses de outubro - puxado pela busca por novos planos ou novos aportes aos planos infantis - e dezembro, em razão do planejamento tributário individual proporcionado pelos Planos Geradores de Benefícios Livres, os PGBLs.

Matos lembra que há pouco mais de dez anos a Bradesco Seguros e Previdência - líder do setor - era cerca de dez vezes maior do que a Brasilprev. No ranking mais recente da Fenaprevi, o Bradesco tinha ativos de R$ 80,2 bilhões ou 34,4% do setor, seguido pelo Itaú, com R$ 54,3 bilhões ou 23,3%. Com R$ 40,2 bilhões, a Brasilprev tinha 17,3% do setor.

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