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Grau de solvência mudará área de seguros

Fonte: DCI Online

São Paulo - O conjunto de regras chamado de Solvência II, que segue a mesma lógica dos Acordos de Basileia para os bancos, deve trazer mudanças significativas para o mercado de seguros no Brasil. "Tudo que envolve aumento de capital tem reflexo. Tem empresas com mais capacidade e outras com menos, o que cria uma situação que deixa algumas empresas a ponto de se aliar a outras. Mas isso faz parte do dia a dia", afirma o superintendente de regulação da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg), Alexandre Leal. A Susep afirma que não há datas para a implementação da nova regulamentação, e que ela será feita aos poucos, com tempo de adaptação.

Nova regra é testada na Europa antes

Durante a 5ª Conseguro (Conferência Brasileira de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), em Brasília, a especialista da Federação Europeia de Seguros e Resseguros, Michaela Koller, apresentou dados da experiência de implementação no mercado europeu e definiu as principais diferenças entre Solvência I e II. "As empresas serão diferentes: a conservadora, que retém menos capital, e a que toma mais risco, que paga mais capital. Mas acreditamos que o sistema todo passa a ser mais seguro para o consumidor." - O superintendente de regulação da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNseg), Alexandre Leal, explicou a implementação no continente. "Na Europa realizam testes quantitativos para definir o capital necessário, com discussões para que os modelos fiquem equilibrados e adequados."

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