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O Corretor de Seguros e a Internet

A internet surgiu no Brasil em 1987, mas o acesso era restrito somente a algumas instituições. A partir de 1995, surgiu a oportunidade para que usuários fora das instituições acadêmicas também obtivessem acesso à Internet e que a iniciativa privada viesse a fornecer esse serviço. Dezesseis anos depois somos 81,3 milhões de internautas tupiniquins segundo a F/Nazca e o Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet. Em 2010 as compras on-line fecharam com R$ 14,8 bilhões em vendas, o que representa um terço de todas as transações entre varejo e consumidores feitas no Brasil.

Em termos de publicidade, a internet se tornou o terceiro veículo de maior alcance no Brasil, atrás apenas de rádio e TV. 87% dos internautas utilizam a rede para pesquisar produtos e serviços. Antes de comprar, 90% dos consumidores ouvem sugestões de pessoas conhecidas, enquanto 70% confiam em opiniões expressas online.

Essa introdução, por si só, já demonstra o poder da internet em qualquer que seja o ramo de atividade econômica. Há 4 anos atrás, conversando com um experiente corretor de seguros, defendi o uso da internet para a comercialização de seguros, o colega motrou-se cético com a possibilidade, afirmando que o consumidor ainda não estava preparado para isso. Essa opinião é compreensível já qe a geração dele, como da maioria de nós corretores de seguros, foi "forçada" a conectar-se, diferentemente da geração Y (pessoas hoje na faixa de 30 anos), que já nasceu conectada.

As seguradoras percebendo a oportunidade de alcançar esses novos consumidores, que querem agilidade e rapidez, já disponibilizam cálculos de diversos produtos pelo meio eletrônico. Recentemente a Porto Seguro disponibilizou a contratação do seguro automóvel on-line através do seu site, opção somente disponibilizada, até então, pela Brasil Veículos, seguradora do BB. Ações como dos sites www.smartia.com.br e www.segurar.com mostram que não são só as seguradoras que estão de olho nesses ávidos consumidores de seguros.

Questionamentos hão de surgir, a principal delas é como fica o importante serviço de consultoria prestado pelo Corretor de Seguros, já que o próprio consumidor é que vai decidir quais coberturas contratar, em alguns casos, sem ter as informações necessárias para isso.

Uma coisa é certa, o Corretor de Seguros não deve desprezar a internet como meio de conseguir novos clientes. O passado já mostrou que quem não acompanha as mudanças perde competitividade e corre o risco de tornar-se obsoleto, e todo artigo obsoleto é descartável.

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