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Título de capitalização cresce com novos usos e roupagens

Fonte: Valor Econômico

O que as promoções do bombom Garoto, da Smirnoff Ice e do papel higiênico Neve têm em comum? Em todas elas, quem concorreu estava atrás dos prêmios sorteados, mas, sem saber, virou portador de um título de capitalização. Vem ganhando popularidade uma versão do produto, regulamentada a partir de 2008, que permite a uma empresa qualquer comprar um lote de títulos de capitalização e ceder o direito ao sorteio para seus clientes. É uma forma de realizar promoções sem passar pela burocracia da Lei do Sorteio, que exige dezenas de documentos e pode tomar 40 dias ou mais até a aprovação. A SulAmérica Capitalização (SulaCap) é o principal participante deste segmento do mercado.

Essa é apenas uma das novas roupagens do título de capitalização, um dos produtos mais rentáveis para a indústria financeira. Há ainda o título sustentável e outro que funciona como fiança para o aluguel. Capitalizações embutidas nos pacotes de microsseguros para as classes C e D também puxam as vendas.

No ano passado, o setor de capitalização faturou R$ 11,8 bilhões, com crescimento de 16,5%. A taxa de expansão anual recente tem oscilado entre 10% e 15%.

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