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Cooperativa faz publicidade em jornais e garante preços 50% mais baixos

Fonte: CQCS

Apesar de a Susep vir apertando o cerco em torno das associações e cooperativas que comercializam o seguro pirata, conhecido como “proteção veicular”, algumas dessas entidades, de forma ousada, continuam tentando atrair consumidores desavisados, utilizando, inclusive, meios de comunicação para divulgar sua atividade irregular.

E, para fugir da forte fiscalização exercida pelo órgão regulador, nos grandes centros urbanos, essas cooperativas e associações buscam abrigo, agora, nas cidades de médio porte do interior.

Na Região dos Lagos – um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro – por exemplo, a APM – Associação de Proteção Veicular chega a divulgar suas atividades em alguns jornais de circulação local, tal como o “Balcão dos Lagos”, tradicional publicação especializada em anúncios de venda de veículos usados e outros bens.

No anúncio, a entidade garante “proteção para o veículo com preços em médio 50% mais baratos”. Oferece ainda “cobertura” contra colisão, roubo e furto, danos a terceiros e informa que com 12 reboques para atender os clientes, além de “assistência e proteção 24 horas em todo o território nacional”. Tudo isso, “sem consulta ao SPC ou ao Serasa.

Outro trecho do anúncio informa que a APM cobra franquia – chamada de participação – de 3% e lista os preços médios cobrados em média para “proteção + seguros para terceiros” (trecho que caracteriza claramente a atuação irregular da entidade). Esses valores variam de R$ 100,00 (para carros avaliados em até R$ 20 mil) a R$ 191,50 (acima de R$ 40 mil).

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