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CVG-RJ quer maior presença dos sócios

Fonte: Monitor Mercantil

"Queremos trazer os associados para dentro do CVG-RJ", afirma o novo presidente do Clube de Vida em Grupo do Rio de Janeiro, Danilo Sobreira, que ficará no cargo até 2013. De olho na participação dos associados, o presidente da entidade anunciou que irá se esforçar para ter a participação dos atores do mercado. "Temos 1.200 associados e apenas cerca de 200 comparecendo e participando dos eventos, pessoas que vão se revezando nas atividades do CVG".

Nessa linha de atuação destaca o interesse de trazer o público feminino para os eventos, de um modo geral. "As mulheres têm muita força na nossa sociedade e são parte importante em todos os segmentos, inclusive no mercado de seguros. Queremos trazer o associado para perto de nós, começando pela diretoria, que deve estar sempre presente nos eventos e ações promovidas pelo CVG-RJ. Vamos visitar as beneméritas para saber qual é a necessidade delas e o que elas esperam que o CVG-RJ faça. Queremos estar cada vez mais perto daqueles que fazem o mercado de Seguros "girar" e se desenvolver. Juntos vamos trabalhar e cumprir a nossa missão à frente da entidade", afirmou.

Para ter sucesso, Sobreira destacou a importância de investir em eventos sociais, que incentivem não só os associados a participar das atividades do CVG-RJ, mas que dêem mais visibilidade à entidade. "Aproveitar as datas comemorativas para reunir os líderes do mercado e debater os novos rumos da economia brasileira é essencial, especialmente no setor securitário.

"Em setembro, teremos o "Oscar do Seguro", premiação que elege os melhores profissionais do ano na área, e durante todo o ano teremos, além da tradicional feijoada, que ocorre no fim do ano, almoços, palestras, cursos, treinamentos e outras ações que ajudem o profissional de Seguros a se desenvolver", planejou.



Agenciador de Seguros



A Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) promoveu, nesta quarta, reunião com os presidentes dos CVGs para analisar e discutir a regulamentação do Agenciador de Seguros. Para Sobreira será a oportunidade de levar adiante o projeto de uma forma positiva.

"Temos que prezar pela boa ética e boas práticas. É uma classe que existe e não tem nenhum tipo de supervisão. Se a idéia for regulamentar o agenciador, torço para que a seqüência seja positiva, pois ele é um multiplicador, uma máquina de vendas, e não toma o espaço que é, por direito, do corretor de seguros", opinou.

O projeto, que surgiu a partir de um pleito das pequenas e médias Seguradoras reunidas em fórum da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), prevê que o cargo possa ser ocupado por pessoa física ou jurídica, devidamente inscrita na Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que regula o setor, e que possa atuar no ramo de seguros dos ramos Vida, Acidentes Pessoais, Saúde, Capitalização e Previdência Privada.

Dados da (Susep demonstram que nos cinco primeiros meses deste ano, o mercado de Seguros continuou crescendo a taxas superiores ao PIB. Em sua opinião, a tendência é que o mercado siga esta linha. "Aumenta o poder aquisitivo, aumenta a preocupação em contratar um seguro. Houve um a migração significativa das classes D e E, para a classe C, eles têm maior potencial de compra. Com maior patrimônio, as pessoas querem se proteger mais e se preparar para o futuro".



CVG em expansão



Para o presidente da entidade carioca, a idéia é expandir as atividades por todo o Brasil. "Existe um projeto dos colegas do Norte e do Nordeste de montar um CVG lá. Eles já pediram o estatuto e, quem sabe, a iniciativa sai do papel. Na Bahia também houve um certo movimento para levar a entidade, mas não teve sucesso. Nós esperamos que essas idéias ganhem corpo, pois queremos trocar experiências com profissionais de outros Estados e conhecer a expertise deles no segmento", comemorou.

A diretoria da entidade quer explorar novas frentes de trabalho, entre elas a montagem de um banco de dados para que, possam ser colhidas estatísticas que ajudem a entender a mudança do mercado do seguro de pessoas.

"No segundo ano da nossa gestão vamos tentar iniciar um trabalho com números, estatísticas e banco de dados. Buscaremos apoio técnico e financeiro, além de uma parceria com a Escola Nacional de Seguros - Funenseg. O sonho "dourado" é ter um a instituto de pesquisas. Não há divergência de interesses, só soma", contou.

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