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RJ: agentes funerários estão envolvidos na máfia do DPVAT

Fonte: Terra

Agentes funerários estavam envolvidos na máfia do Danos Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), que roubou corpo do IML e fez o enterro para abocanhar o seguro destinado a familiares de vítima de acidente de trânsito.

Preso em flagrante na quinta-feira acusado de integrar a quadrilha que fraudava os seguros, Sandro Pimentel de Albuquerque, 30 anos, disse a policiais da 1ª DP (Praça Mauá) ser funcionário da funerária Saudade Eterna. Assim, teve acesso à identificação do morto e descobriu detalhes da história dele.

Sua comparsa, também presa em flagrante, Roberta Cristina Faria Sampaio Rocha, 20, grávida de 7 meses, se passou por uma das filhas da vítima com documentos falsos. Como O DIA noticiou no domingo, os dois agiram em esquema que fraudou documentos, liberou o corpo de Mário Thomaz de Aquino, 54, e o enterrou para tentar embolsar R$ 13.500 de indenização. Eles não conseguiram o dinheiro.

A dupla enganou um advogado, que deu R$ 4 mil para o enterro que custou apenas R$ 270,36, em uma cova rasa. O golpe só foi descoberto quando a verdadeira filha de Mário procurou o banco onde conta havia sido aberta para recebimento do seguro. Ao perceber que era vítima, o advogado procurou a polícia.

Pedido de exumação
Ao que tudo indica, a declaração de óbito apresentada pela dupla seria falsa, pois detalha, em vez de duas, a existência de apenas uma filha de Mário. A identidade e o CPF da vítima ainda serão analisados. "Mais envolvidos ainda podem ser presos", disse o delegado Aldrin Genuíno da Rocha.

A exumação do corpo de Mário será requisitada por ordem judicial para que a vítima possa ser reconhecida visualmente ou por exames de DNA e enterrada novamente pelos familiares.

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