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Serviço de cuidados dentários supera alta na área médica

Fonte: Brasil Econômico

Sinog diz que aumento se deve à movimento de conscientização e ao interesse dos profissionais

Apesar de ainda ser subdimensionado, o mercado de planos exclusivamente odontológicos é o que mais cresce na saúde privada. Segundo os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o número de usuários passou de 2,7 milhões em 2000 para 13,8 milhões em 2010, um crescimento de 460% que supera em mais de dez vezes a expansão dos planos de assistência médica.

A maioria das operadoras é pequena e pulverizada-aquelas que reúnem a maior parte da clientela são empresas que têm nos planos odontológicos um negócio a mais. São companhias de seguros como a Metlife ou a Sul América, ou de planos de saúde, como a Amil e Medial, que incorporaram outras empresas especializadas em serviços dentários e expandiram seu portfólio para criar uma sinergia comercial com os produtos que já vendiam nos segmentos de vida e previdência. Essas operadoras reconhecem que o serviço agrega valor, fideliza os clientes e ajuda na retenção da carteira.

Segundo o advogado Dagoberto Lima, especialista em saúde suplementar, a grande maioria dos beneficiários dos planos odontológicos tem contratos corporativos, cujo valor muitas vezes não ultrapassa 10% do custo de um plano médico convencional. "Em geral são planos básicos e baratos, sem ônus para o usuário e para a empresa que oferece esses convênios."

Para Geraldo Lima, diretor do Sindicato das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog), essa tendência deve mudar. "Há um movimento de conscientização por parte de quem quer tratar bem dos dentes e percebe que o serviço público dá uma assistência odontológica que ainda deixa a desejar"", afirma. Além disso, acrescenta, por parte dos profissionais, existe uma procura pela adesão à assistência complementar para aumentar a carteira de pacientes e as finanças do consultório.

Tratamento básico

A ANS lançou recentemente uma nova lista de serviços incluídos como obrigatórios nos planos de saúde, mas deixou de lado os planos odontológicos, que continuam com cobertura apenas do tratamento básico.

A ProTeste Associação de Consumidores orienta os consumidores a identificar o seu perfil e de sua família antes de contratar um plano odontológico. Em geral, o pacote de serviços inclui atendimento de emergência, consultas, prevenção, radiologia, tratamento de gengiva e de canal, além das cáries. Os planos não cobrem tratamentos estéticos e branqueamento, além de aparelhos ortodônticos, próteses e implantes. O valor varia, dependendo da área de abrangência geográfica, do tipo de cobertura, da forma de participação do contratante e e outros fatores estipulados pela ANS.

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