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Carros mais visados: seguros mais caros

Fonte; Jornal da Cidade

Hoje existem em Sergipe cerca de 230 corretores - entre plenos e de vida. Os plenos são aqueles corretores que atuam em diversos segmentos

Quanto mais um carro é alvo dos ladrões, mais caro fica o valor do seguro. Esse é um dos itens analisados pelas empresas na hora que um proprietário resolve fazer o seguro do carro. O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Sergipe, Antonio Ferreira, diz que hoje, mais de 50 mil veículos – o que correspondente a 30% da frota de Sergipe – estão segurados, com valores que variam de R$ 1.030 a R$ 1.050. O que é o valor mais barato do país.

Antonio Ferreira explica que os valores do seguro de veículo não sofreram aumento e destaca que os cálculos para definição do preço levam em conta diversos fatores “Depende do veículo, perfil do proprietário, ano de fabricação do carro, quantidade de roubo daquele modelo, custo de mão de obra, peças, entre outros”, ressalta. E ter carro antigo não significa que o valor do seguro será mais barato. É justamente o contrário, porque carros mais velhos, no caso de uma colisão, vão exigir peças novas que podem até não ter mais no mercado.

De acordo com Antonio Ferreira, o seguro de veículo ainda é barato em Sergipe porque aqui não existe uma quantidade muito alta de fraudes, como ocorre em outros Estados do país, e também porque, mesmo tendo roubos e furtos, os números não são tão grandes como em outras capitais. Para completar, em Sergipe não há um número significativos de BMW, Mercedes ou mesmo Ferrari, carros luxuosos, caros e com valor de seguro bastante alto.

“Nós aqui temos carros no valor de R$ 70 mil a R$ 100 mil. Mas um mesmo carro pode ter valor de seguros diferentes, dependendo do proprietário”, comentou Antonio Ferreira. As mulheres, por exemplo, pagam mais barato pelo seguro do que os homens. Isso porque são mais cuidadosas e numa colisão, os prejuízos são menores. “Um homem quando bate um carro, o estrago é bem maior”, comentou.

Hoje existem em Sergipe cerca de 230 corretores - entre plenos e de vida. Os plenos são aqueles corretores que atuam em diversos segmentos. Os de vida fazem apenas seguros de vida. Ferreira disse que o sindicato tem trabalhado para aumentar o número de profissionais no mercado, formando-os através de cursos específicos.

A profissão é regulamentada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.

A autarquia é vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº. 73, de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, o IRB Brasil Resseguros S.A. - sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados.

Algumas das atribuições da Susep são fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; e zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.

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