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Classe C impulsiona setor de previdência privada no País

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Executivos de empresas de previdência privada aberta apostam nas classes mais populares como principal suporte para alavancar os negócios do setor. A expectativa é de crescimento acentuado, a reboque do aumento dos níveis de emprego e de renda.

Com essa perspectiva, o diretor de Planejamento e Controle da BrasilPrev, Alejandro Elizondo, acredita que o perfil de clientes se diversificará nos próximos anos, com a entrada de mais consumidores da classe C.

Para ele, os planos de previdência se mostram a esse público como eficaz instrumento para a formação de poupança de longo prazo, seja para custear ensino (faculdade), viagem de intercâmbio e compra de apartamento, entre outros objetivos. "Os principais desafios da BrasilPrev, nesse sentido, são aproximarse mais dos clientes, aprimorar o entendimento de suas expectativas e avaliar pontos a serem aperfeiçoados para suprir necessidades específicas de novos produtos e serviços", comenta o executivo.

Alejandro Elizondo revela que o VGBL da empresa captou R$ 5 bilhões no primeiro semestre, crescimento de 64,9% sobre igual período de 2010, enquanto a expansão média do mercado ficou em 30,1%. Ele diz que este resultado consolidou a BrasilPrev na posição de vice-líder no VGBL, com 24,8% de market share.

No PGBL, ele sustenta que a empresa manteve-se na liderança, com receita de R$ 792,4 milhões e incremento de 12,3%. Com receita de R$ 6,1 bilhões no primeiro semestre do ano, a participação da companhia no faturamento global da previdência privada foi de 26,4%.

CRESCIMENTO GERAL. Pesquisa da empresa aponta que a previdência complementar aberta cresceu regionalmente em todo o País. "Apesar do Sudeste ser ainda responsável pela maior parte dos recursos investidos no setor, fica evidente que todas as regiões estão ganhando com a evolução da economia brasileira", afirma o superintendente de Gestão Estratégica da companhia, André Camargo. Ele conta que, hoje, é possível perceber que Norte, Nordeste e CentroOeste cresceram acima de Sudeste e Sul.

O levantamento situa o Sudeste com 68,8% da captação de receita nacional. Já o Norte, cuja participação é a menor do País (1,9%), cresceu 21,5%, enquanto o Nordeste apresentou a maior evolução do País: 28,5%.

No Centro-Oeste, que corresponde a 6,1% do mercado nacional, a expansão da previdência foi de 23,9% e no Sul, com fatia de 13,6%, o aumento foi de 12,3%.

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