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Trânsito de Aracaju exige atenção e veículo protegido

Fonte: Jornal da Cidade - SE

Com o aumento dos riscos de colisão e furto, proprietário deve procurar uma seguradora.

Tornou-se comum no trânsito de Aracaju os congestionamentos causados por acidentes. O outrora tranquilo trânsito da capital está cada vez mais caótico e as chances de um sinistro tornaram-se maiores. A necessidade de proteger o veículo virou uma preocupação diante do número alarmante de roubos e furtos de autos em Sergipe. Quem enfrenta uma situação desse tipo sabe bem como é importante ter o carro segurado.

O presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Sergipe (Sincor-SE), Antônio Ferreira, afirma que, além da ameaça de furto, o mais preocupante é o custo elevado na reparação do modelo que se envolve em acidente. O proprietário acaba tendo que custear outros serviços agregados ao sinistro. A dor de cabeça é enorme.

"O seguro é um item indispensável para os proprietários de veículos, especialmente em cidades em que o números de veículos e o número de acidentes é crescente, como Aracaju. Para se ter uma idéia, cerca de 11% dos veículos segurados se envolvem em acidentes", explica Ferreira.

Quem se envolve em um acidente de trânsito enfrenta uma série de percalços. Em caso de veículo não segurado, os prejuízos são incalculáveis. Caso seja o responsável pelo sinistro, terá que arcar com os danos causados ao segundo auto envolvido no acidente. E, em cado de veículos caros, como utilitários, a conta final fica bem salgada.

Quem imagina que segurar o carro é um investimento caro, ou desnecessário, não imagina o erro de avaliação que comete. É o que diz Ferreira. "Nosso Estado tem um dos custos mais baratos de seguro no Brasil, em média paga-se por um seguro cerca de R$ 1.100". O presidente do Sincor afirma ainda que se levar em consideração que o custo médio diário de um seguro é de R$ 3,50 (mais barato que um estacionamento) para que um segurado circule com veículos de preço médio de R$ 35.000, pode-se afirmar que o preço do seguro é na realidade barato.

Ferreira lembra que existem vários fatores que influenciam no custo final do seguro, a exemplo do índice de roubos e furtos. "Geralmente os veículos mais visados pelos ladrões tem uma taxa maior e um valor maior do seguro. Outros fatores como idade, sexo, estado civil, moradia, o uso e até o "score" de crédito influenciam no custo do seguro", explica. Por isso, avalia o dirigente do Sincor, é de extrema importância que o segurado forneça todas as informações para que o corretor de seguros possa oferecer a melhor opção.

Se decidiu contratar uma seguradora, o proprietário de veículo deve entrar em contato com um corretor de seguros, profissional especializado e capacitado para indicar a melhor escolha. O corretor vai apontar a melhor contratação do seguro e quais as coberturas necessárias levando em consideração o perfil de cada segurado.

O custo do seguro, explica Antônio Ferreira, geralmente é calculado levando em conta o perfil do segurado e as coberturas contratadas. "Os valores variam muito dependendo da seguradora, o que torna o papel do corretor de seguros muito importante para que o segurado tenha a certeza de ter feito a melhor opção. O que deve ser levado em consideração para se saber se o seguro realmente atende as necessidades são principalmente as coberturas de danos materiais e corporais a terceiros, que devem ser o quanto mais alta melhor", observa.

"Recomendo algo em torno de R$ 100 mil, a cobertura de carro reserva, que devido a lotação das oficinas, deve ser de no mínimo 15 dias, além da cobertura completa de vidros, faróis, lanternas e retrovisores, que é muito utilizada", aponta Antônio Ferreira, que destaca ainda a assistência 24h "que é um serviço que praticamente todas as seguradoras já incluem nas apólices".

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