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Mercado segurador tem retomada de multiriscos em indústria e comércio no Brasil

Fonte: Eduardo Wolff

Pela tendência de mercado no Brasil, os seguros multiriscos para as indústrias e para o comércio são necessidades evidentes. É o que confirma o assessor Comercial de Multirisco da Confiança Seguros, Paulo Hostyn, sobre o retorno deste tipo de seguridade no país. “Um dos motivos da retração foi devido a muitos casos de empresários deixarem de se preocupar com a segurança e a prevenção. Com isso, o mercado segurador obteve prejuízos na linha do multirisco. As seguradoras estão buscando a retomada por meio de trabalhos técnicos de inspeção e de avaliações técnicas com precificação adequada e, neste ínterim, o ramo passa a despertar interesse. O seguro é mais barato que o investimento nos cuidados preventivos como, por exemplo, brigadas de incêndio, hidrantes, vigilância monitorada, entre outros”, explica.

O seguro multirisco pode ser um grande nicho de negócio. Conforme dados da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor) são mais de 69 mil corretores ativos no Brasil e, no Rio Grande do Sul, cerca de cinco mil. “Há poucos anos atrás, os corretores se aperfeiçoavam nas buscas destes seguros multiriscos, por sua necessidade e custos adequados que lhes asseguravam comissões vantajosas. No entanto, hoje, são poucos os que se concentram neste tipo de negócio, pois os prêmios despencaram e as comissões, por conseguinte, ficaram desinteressantes pelo trabalho a realizar, por isso migraram para outros nichos tais como automóvel. Porém, neste novo panorama, os corretores podem novamente investir neste ramo”, comenta o assessor Comercial da Confiança Seguros.

Neste novo cenário de mercado, além dos corretores, vários tipos de empresas poderão ser beneficiadas, principalmente as que operam com produtos de fácil combustão como: madeira, papel, plásticos, entre outros. Um exemplo é o setor moveleiro, um dos que mais necessitam deste tipo de seguro. No Rio Grande do Sul, são cerca de 2,2 mil empresas e, no país, mais de 15 mil. Segundo o presidente do Sindmóveis, Glademir Ferrari, a renovação de seguros tem sido complicada. “No nosso ramo, existe o risco, pois usamos produtos como madeira, aglomerado e espumas. A indústria moveleira tem essa necessidade e as empresas não estão renovando os seguros, muito pelo valor elevado”, enfatiza. Ferrari informa que o setor está investindo em itens de segurança como: combate de incêndio, pára-raios e extintor de incêndio. Também frisa que, há muitos anos, não existem sinistros. A retomada dos seguros multiriscos é visto como essencial. “É muito importante ter uma seguradora acreditando no setor e que avalie quais são os riscos. Assim, teremos motivo para dormirmos tranquilos”, destaca.

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