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Regulamentação do microsseguro incluirá seguro popular

Fonte: CQCS

A regulamentação do microsseguro pode englobar também outros tipos de seguros, que têm como característica o baixo valor do prêmio, sem necessariamente ser destinado às camadas mais pobres da população. Foi o que adiantou, nesta quinta-feira (27), o presidente da Comissão de Microsseguros e Seguros Populares da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg), Eugênio Velasques, em palestra realizada para associados e convidados do CVG-RJ.

Segundo ele, não deverá ser estabelecido um teto para o custo do seguro. “A própria Organização Internacional do Trabalho sugere que nesse tipo de seguro sejam adotados preços suportáveis”, explicou Velasques, que integra a comissão mista criada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para elaborar uma minuta de norma visando à regulamentação do microsseguro.

Ele revelou que essa comissão já concluiu a missão. A expectativa, agora, é a de que a matéria seja encaminhada para votação no CNSP ainda este ano. “A comissão foi criada dia 22 de setembro e entregou a minuta pronta no dia 10 de outubro. Foram necessárias apenas quatro reuniões”, observou.

A partir dessa regulamentação será possível utilizar uma linguagem bem mais simples e novas tecnologias para facilitar a logística na distribuição dos produtos.

Velasques afirmou que, no primeiro momento, o microsseguro deverá ser comercializado por correspondentes de seguros e, logo depois, por corretores formados para atuar especificamente nesse segmento. “Já temos 100 mil correspondentes bancárias no país. Acredito que, com a formação dos corretores de microsseguros, poderemos ter até 700 mil pessoas trabalhando nesse nicho”, frisou.

Ele acredita que o microsseguros poderá inserir no mercado brasileiro algo em torno de 100 milhões de consumidores nos próximos anos.

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