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Crise econômica faz americano diminuir proteção em seguros

Fonte: DCI

Rio de Janeiro - Um estudo da Universidade do Estado da Geórgia, nos Estados Unidos, evidencia que o preço dos produtos de proteção é o motivo alegado pelo consumidor americano para recusar ou aderir os seguros naquele País.

"Será que essa adesão baixa é racional?" questionou o diretor do departamento de gerenciamento de risco da University State of Georgia, Richard Phillips, aos participantes do Congresso Internacional de Microsseguros, realizado no Rio de Janeiro.

Segundo Phillips, os preços dos seguros são justos do ponto de vista atuarial. "Mas ninguém quer pagar caro para ter todas as coberturas", afirma o diretor.

De acordo com o estudo, após a eclosão da crise econômica de 2008, apenas 10% das pessoas acima de 50 anos têm seguro de vida, e 71% dos entrevistados apontam o custo alto do seguro de saúde para explicar por que não estão comprando seguros. "As pessoas tem a percepção de que há mais custos do que riscos", argumenta o professor do departamento de gerenciamento de risco da University State of Georgia, George Zanjani.

Na Califórnia, onde 32% das pessoas possuíam seguros contra terremotos em 1996, essa participação caiu para 12% em 2009. Na região oeste, a população de áreas rurais também diminuiu a proteção financeira contra catástrofes. "As vítimas de tempestades de areia da década de 1930 não existem mais. Hoje há uma indústria que trabalha no campo que faz seguro para colheitas porque é subsidiado e obrigatório desde 1994", diz Zanjani, ao citar a adesão de 80% a 90% no seguro para colheitas.

Ainda de acordo com o estudo, 49% das pessoas informaram que não compravam seguro de automóvel porque não utilizavam o carro, e 30% delas por causa do preço do produto.

O estudo também exibiu que apenas 10% das companhias com investimentos em países emergentes possuíam seguro contra risco político. "O público não está devidamente informado dos riscos de perda e dos benefícios da proteção, que podem minimizar esses riscos", alertou o professor americano.

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