Breaking News

Preço de um seguro sobe em até 30% pelo perfil de quem contrata

Fonte: D24AM

Segurar um veículo de mulher é mais barato do que de um homem jovem.

Manaus - O preço de um seguro para o carro pode variar até 30% dependendo da localidade, das condições onde o veículo é guardado e a idade e o sexo do principal condutor. De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, Capitalização e Previdência Privada nos Estados do Amazonas, Acre e Roraima (Sincor), Gilvandro Guedes, os valores de risco também são calculados com base em dados estatísticos sobre acidentes e furtos.

No caso de residências, a composição do valor de um seguro leva em conta itens como a localidade, o preço do imóvel e a existência de dispositivos de segurança. “Em cima do custo do veículo colocamos os dados sobre o perfil do proprietário e dos condutores. Seguro de carro de mulher, por exemplo, sai mais barato que de um homem, pois com estas pesquisas, descobrimos que a mulher bate o carro, mas quando o faz causa poucos danos. Enquanto que o homem, quando bate, acaba com o veículo”, observa.

Segundo Guedes, o fator sexo pode tornar o seguro de um homem até 30% mais caro que o de uma mulher. Outro fator levado em consideração é a idade do condutor, quanto mais novo for o motorista, mais alto é o valor do seguro.

Em uma simulação de seguro, feita a partir de um carro modelo Gol, ano 2009, com valor estimado em R$ 22.908 pela Fundação Instituto de Pesquisas Economicas (Fipe), o seguro para uma mulher de 27 anos, moradora do Parque Dez de Novembro, sai por R$ 1.444. O mesmo seguro para um homem de 21 anos, morador da Cidade Nova, sai por R$ 1.539. Uma diferença de 6,5%.

De acordo com Gilvandro Guedes, apesar de também influenciar no cálculo do seguro, o local de residência do proprietário do veículo não tem tanta importância. “Em Manaus isso tem pouco peso, ao contrário de São Paulo ou Rio de Janeiro, onde os índices de roubo de veículos são imensamente maiores que os daqui. Em Manaus os maiores gastos do seguro são com colisão”, disse.

No caso do seguro residencial, o fator que mais pesa na composição do preço é a segurança da residência. Planos básicos costumam oferecer cobertura apenas para danos naturais e acidentes, como incêndios acidentais, danos elétricos, raios ou inundações.

“O seguro para roubo deve ser pedido adicionalmente e isso aumenta o custo, principalmente dependendo de onde fica a residência e se ela possui alguma segurança”, explica Guedes.

Neste caso o valor de eletrodomésticos, móveis e outros itens são avaliados e entram no cálculo para definição da apólice.

Em uma simulação, o seguro básico de uma residência no bairro de Nossa Senhora das Graças sai por R$ 498. No entanto se a mesma casa, no mesmo bairro, estiver localizada em um condomínio fechado, este custo cai para R$ 135. No caso de uma residência em condomínio fechado no Parque das Laranjeiras, o custo fica em R$ 131. Neste caso, o seguro consultado estipula uma indenização de R$ 1 mil no caso de roubo ou furto, mas é possível solicitar uma apólice personalizada.

O presidente do Sincor lembra que objetos de arte e itens de alto valor não costumam entrar no seguro. Guedes observa que as seguradoras classificam esses bens como ‘risco excluído’. “Consideramos que itens como obras de arte de grande valor ou joias devem ser guardados em um cofre, não em casa. Se o cliente quiser acrescentar um item do tipo, ele terá que fazer uma outra apólice, mas nenhuma seguradora faria uma apólice dessas sem exigir que o segurado instale um sistema de segurança parecido com o de um museu. É difícil proteger um Van Gogh, por exemplo”, observa.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario