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Assim busca pequenas e médias empresas

Fonte; Valor Econômico

Investir em pequenas e médias empresas que nunca tiveram plano de saúde para seus funcionários é a estratégia da Assim Saúde para crescer. A administradora, oitava colocada no ranking nacional de empresas de medicina de grupo da Agência Nacional de Saúde (ANS), vem conquistando no Rio prestadoras de serviço da Petrobras, da área naval, além de redes de supermercado. A empresa conseguiu aumentar o faturamento de R$ 360 milhões em 2010 para R$ 415 milhões no ano passado, um crescimento de 15,2%.

A Assim foi criada por 16 hospitais do Rio há 23 anos. Naquela época, eles temiam virar reféns da Golden Cross, grande operadora da cidade. Por 20 anos, o público alvo foi a classe C.

Desde 2009, o foco passou às pequenas e médias empresas da Região Metropolitana do Rio, além das concorrências públicas. A estratégia se intensificou em 2011, quando foi adquirida pelo Grupo Memorial, que pagou R$ 100 milhões por 55% do capital).

Temos no Rio várias empresas de médio porte, como metalúrgicas, prestadoras de serviço da Petrobras e até redes de supermercados que não têm plano de saúde, conta Cesar Miranda, superintendente-geral da Assim.

Em 2010, a empresa conquistou contratos com o supermercado Mundial e o estaleiro Eisa. Os contratos de pessoas jurídicas agora representam 60% da carteira e o objetivo é crescer mais. No fim do ano passado, a administradora tinha 270 mil usuários e espera chegar a 500 mil no fim de 2013.

Além disso, a Assim está de olho nas concorrências públicas. No ano passado, fechou contrato com a Comlurb, a Riotur e a Multi-Rio, todas da Prefeitura do Rio.

Miranda conta que a Assim está investindo no escritório de Niterói, principalmente por conta das novas empresas que vão se instalar nesta região graças ao Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj).

A expansão rápida traz seus problemas. Hoje, a sinistralidade está em 80%. É comum que novos usuários de planos que nunca tiveram um contrato privado utilizem muito os serviços de saúde no início. Miranda afirma que este risco também é previsto. Está incluído no cálculo atuarial. Contratos novos são mais caros. Para baratear, depende de como o empresário vai conscientizar seu funcionário a utilizar o plano quando tem real necessidade, explica, dizendo que a meta é chegar ao fim do ano com sinistralidade em 75%.

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